
TULLOCK, Gordon (1967) The welfare costs of monopoly, tariffs and theft. Western Economic Journal. V.5 p.224-232.
É difícil entendermos que o lucro monopolístico é realmente uma forma de roubo, como também é o caso de muitos tributos (os indiretos são claramente concentradores de renda) e, naturalmente, da atividade política no Brasil. Todos são abençoados por São Brás (dizem que é, não sou bom em hagiografia, o santo protetor dos ladrões).
E que dizer da Comissão de Justiça da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul que, segundo a p.3 de Zero Hora, aprovou uma lei que obriga as crianças gaúchas a beberem suco de uva na merenda escolar? Roubo, roubo, roubo. Entre o suco de uva e o crack, estou certo, há uma distância minúscula, ou seja, tira-se a liberdade de escolha não apenas do indivíduo, mas também do rapaz que organiza a parte do orçamento público que define as merendas do ano em curso. Os nobres (como se autointitulam) deputados pensam que estão ajudando a alguém. Eu estou certo de que há beneficiados (cui bono?), mas não posso garantir nem que sejam os coitados dos colonos produtores de uva. Parentes de deputados certamente hão de meter a mão no dinheiro público de forma monopolística e agatunada. Até roubaram merendas escolares. Agora querem compensar roubando suco de uva!
DdAB
Nenhum comentário:
Postar um comentário