Vida Pessoal


(Vaca de Nariz Sutil, Jean Dubuffet, 1954)

Boas Vindas a uma Ligeira Viagem Personalizada

Vida Pessoal (em elaboração...)
Espero que a montagem final desta página demore ainda muitos anos, pois tenhos grandes planos. Para começar, a questão é descrever-me com uma única palavra: soft guy. O engenheiro de criação deste site, JFL, permitiu-me lá por volta de 1982 ver esta peculiaridade de meu estilo. Minha suavidade contrastava com o estilo de seus cinco ou seis anos, que faziam um tough guy.  Talvez por ter ouvido falar em mim é que Chico Buarque teria escrito "[...] tinha mãos de jardineiro quando tratava um amor [...]".

Minha vida pessoal pode ser descrita em duas palavras: a batalha do bem contra o mal, ou mesmo em 23 palavras, e um número. Sem acentos, dois pontos, três com o do final da frase e duas vírgulas. Nasci numa ambulância, o que me coloca em página com pouquíssimos pares no mundo mundano. 

Para começo de conversa, cabe registrar: Claídes Abegg, minha eterna Ittizzinha, não compartilha de um único gene comigo, mas me fez nascer, renascer, progredir sempre incontáveis vezes. Deu-me a luz, que é tudo ou mais que gente como Goethe ("luz, quero luz"), Azimov ("faça-se a luz"), Chico Buarque ("... que comiam luz") e outros ("Fiat Lux, fósforos de segurança") valorizam mais do que a própria vida.
Parece que a vida reserva algumas inserções, a fim de alcançarmos o mundo da modernidade:
.a. um telefone celular que permita setá-lo para exibir a hora e o dia da semana, acessar a InterNet, transportar arquivos, servir de agenda e, principalmente, tirar fotografias para a exposição internacional que farei e que se intitulará "Lixo Urbano", ou seja, imagem (foto e filme) e também som,
.b. um e-mail para acessar, a partir de qualquer dos quatro cantos do Planeta, inclusive do celular, do Pen-Drive, all that
.c. um Blog :: criado na UOL aos 07.09.2004
.d. um telefone celular com suas centenas de aplicações
.e. uma memória de ferro para não esquecer os comandos gerais do ambiente Windows:
:::: ctrl + C: copiar
:::: cltrl + L: localizar
:::: ctrl + V: colar:
:::: ctrl + T: abrir uma aba no Explorer ou equivalente
:::: ctrl + X: recortar (guardando para posterior cópia)
:::: ctrl + Z: recompor a última operação,
.i. no Excel: F4 - outra memória de aço para repetir a última operação (especialmente útil para a aplicação do Método RAS).

Com isto, somos forçados a concluir que a vida pós-moderna tem exigências limitadas? Será que limito meus hobbies a estudar português? Vem, em elaboração, a Tabela Mendeleief dos Encontros Vocálicos que estou inventando. Mas também há 100 outros hobbies, inclusive a leitura e a escrita.

Há um disco maravilhoso do roquenrou brasileiro (extinto durante os anos 90) de Sá, Rodrix e Guarabira: presente, passado e futuro. Entre dois solos de guitarra, meditei sobre o significado dessas palavras. Percebi que há três tempos no mundo: presente, passado e futuro. E também percebi que a linguagem (a língua portuguesa) tem no passado: amei, amava, amara e amaria; no presente, amo; no futuro, amarei. Ou seja, o passado se desdobra em perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito e tem lá seu futuro do pretérito). Únicos mesmo temos apenas o presente e o futuro...

Quanto a amaria, foi, talvez aí, que nasceu a análise contrafactual que tanta alegria causou nos cliometristas. Quanto aos modos, podemos falar em indicativo (de onde saíram estas profundas reflexões filosófico/filológicas, o subjuntivo e o imperativo. E Borges, que disse Jorge Luiz Borges sobre a consciência do passar do tempo como traço característico dos animais superiores?
O fato é que, mal ganhei meu diploma de bacharel em economia, decidi estudar o tema. Não sei se comecei com o pé direito, parece que sim: li o livro de Richard Lipsey de Introdução à Economia. Indicação de Adalberto Alves Maia Neto, importação de Buenos Aires feita por Fernando de Carvalho Rocha. Percebi que meu abrigo intelectual pelos diversos anos vindouros era às vezes fascinante e às vezes enfadonho. Depois, li outras coisas, sempre pensando que estudar é como fazer ginástica e regime alimentar: meio desejado, meio imposto e meio odiado.
Entre minhas maiores contribuições para a humanidade, encontram-se a descoberta do Planeta 23, que -ao final das contas- veio a constituir-se no título de meu Blog, a criação do sistema filosófico chamado de Holismo Parcial e a arte plástica denominada MicroPoster, cuja Décima-Terceira Exposição Internacional de Porto Alegre encontra-se em fase final de planejamento, o Novo Método Mundano para Deixar de Fumar, o Método de Encino do Equilíbrio em Bicicletas (para adultos e crianças, com três meses de garantia) e, finalmente, o Método Estocástico para Emagrecer.  abcz


Quem sou? Lista de Habilidades 
:: colocar parafusos pelo lado esquerdo (mancinismo), datilografia (digitação ambi-destra), dirigir automóveis, nadar, subir-e-descer escadas, caminhar, trotear e correr (e vice-versa, ou ainda, adnia uo asrev-eciv e), falar português, usar acentos gráficos, fazer respiração abdominal, escrever de trás para frente (e vice-versa), fazer churrasco, fazer molho chutney, beber gole após gole ou café bebido, beber no gargalo sem bafejar, folhear livros herméticos.

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Filosofia das Artes
Sob o ponto de vista do conhecimento humano, existem algumas inserções dignas de registro:
.::. Religião: uma amiga argentina diz-se meio cristã, meio astróloga e meio artesã. Mutatis mutandis, esta abordagem redefine minha relação com o Absoluto.
.::. Artes preferidas: arquitetura, fotografia, desenho industrial, música, teatro e dança. O cinema volta a interessar-me. Os gibis já foram e já eram.
.::. Artes essenciais: literatura, com o cultivo de leituras e releituras de:
:: Jorge Luiz Borges, que venho lendo desde 1987
:: Machado de Assis, que venho lendo desde 2001.
:: Érico Veríssimo, que venho lendo desde 2000.
:: Graciliano Ramos, que venho lendo desde 2000.
.::. Artes integrantes: leitura de, além de Machado e Borges, os seguintes:
:: Campos de Carvalho (1965) 
:: Carlos Drummond de Andrade (1966) 
:: Lewis Caroll (1994) 
:: Fernando Pessoa (1996). 
 .::. Artes acessórias: montagem de sacolas tramadas.
 

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Dieta, Regime e Outros Indutores do Ódio à Humanidade
E, seguindo o padrão de definição do ano em estações, são quatro os procedimentos para um regime conducente à perda de peso:
a) exercícios físicos
b) controle da ingesta de açúcar e gordura
c) fazer várias refeições por dia (depois de seis feijoadas diárias durante algum tempo, vi-me comendo apenas cinco e um mamão inteiro; hoje, como cinco ou seis mamões e apenas um filé de peixe grelhado num fio de oliva)
d) enquanto estiver mastigando, deixar o talher (que deve ser mais do tipo pesado, para o gulosinho pensar que encheu uma garfada enorme...) sobre a mesa, numa postura refinada, que pode ser incentivada com o hábito, condenado por alguns dieteticistas amadores, de limpar a boca com o guardanapo, dar um gole no líquido de acompanhamento, que pode ser água, cachaça, vinho ou mesmo zurrapa, voltar a usar o guardanapo para secar a boca, retomar os talheres (os pesadões, remember?) assentes sobre a mesa e voltar a ingerir uma porção moderada do alimento.

Como sabemos, além dos regimes alimentares, os dois outros indutores do ódio à humanidade são:
.a. praticar exercício físico
.b. estudar.

Ou seja, temos que preservar um trio que nos garante vida saudável: dieta, ginástica, estudo.
Como também sabemos, os ricos destinam 96.45% do tempo que passam acordados
.a. fazendo ginástica
.b. produzindo ou consumindo obras de arte (inclusive assistindo a torneios de ginástica).

Segue-se necessariamente que, se você quiser ficar rico, então deverá: ou ganhar dinheiro diretamente ou preparar-se para fazê-lo com ginástica e produção e consumo de obras de arte.

Porções de alimentos correspondentes às Unidades de Medida do Regime Bem-Sucedido:
.::. uma ponta de faca de geleia
 .::. um fio de oliva
.::. uma pitada de queijo ralado
.::. um nadinha de bacon
.::. um perfumezinho de cointreau
.::. uns traços de castanha-do-pará
(Porções consonantes com o método gole-a-gole de beber café, em sharp contrast com o método do café-bebido de fazê-lo). 

Abraham Maslow e as necessidades humanas
:: pagar condomínio, Internet, telefone fixo, telefone celular, IPTU, flores, perfume para a casa, jardinagem, jornais e revistas, tudo registradinho numa planilha de Excel.

Consequentemente, podemos observar que fazer regimes alimentares requer: pouco açúcar e gordura, exercícios de meditação (e físicos), comer várias vezes por dia e soltar os talheres enquanto se está mastigando (talvez disfarçando em secar os lábios, tomar um gole do drinque de acompanhamento).
 
Ajustamento bem-sucedido da pessoa organizada
Esta (a pessoa organizada, claro, e não o ajustamento...) já nasce sabendo ou aprende a:
:: planejar a vida sem ansiedade
:: listar coisas a fazer
:: estabelecer prioridades
:: agendar e manter os compromissos
:: não procrastinar
:: usar habilidades dos outros em benefício próprio (sem explorar o outro, né, meu?)
:: saber o momento de dizer não
:: improvisar momentos para dizer sim.
[De minha parte, não cheguei a me organizar a ponto de lembrar o/a autor desta lista]

No caso da saúde, desponta o cultivo de um  corpo saudável (flexibilidade, força, aeróbica), com as seguintes recomendações da Dra. Carmem Daudt 
::: trackings diários, nada de farináceos,nem açúcar, nem crustáceos, nem atum, nem enlatados, nem embutidos, nem carne vermelha, nem aves em fase de crescimento. Não me contive e indaguei-lhe:

"E morrer à míngua, doutora?".

Ela teria (teria? então não teve? disse ou não disse? digo que disse ou diz-que-diz?), replicado:
"Uau, morrer? Todos morreremos, mas não precisamos apressar-nos".

Não pude deixar de anuir.

Contribuições
Também considero ter dado algumas contribuições importantes para a história da humanidade. Não apenas o blog Planeta 23, mas a escola filosófica chamada de holismo parcial (pois é moralmente reta), a arte do Microposter, tendo falado em outros tempos em libido espalhada (por contraste à normalidade (?) de uma libido concentrada), e um método de ensinar adulto a andar de bicicleta.



Leituras Amadas
Há tempos que venho escrevendo no Blog que amo Machado de Assis e Dalton Trevisan. E devo esclarecer as razões. Também amo Carlos Roberto Cirne-Lima etc. Amei Alexis Tolstói, amei Ilya Ehremburg, amei Graciliano Ramos etc. Em Berlim, li o Graça: Infância e Caetés; no Brasil, Vidas Secas, São Bernardo, Angústia e Insônia. Também reli as Memórias do Cárcere. Reli Vidas Secas, pois disse-me um aluno -que tirou zero- que meu estilo de fazer provas lembrou-o do de Baleia. Anuí. Entre, digamos, junho e agosto de 2012, confirmei que lera no final da adolescência, pois reli, a maravilhosa obra "Memórias do Cárcere". Que farei agora? Meu plano é voltar a ler tudo o que já li, a partir de Caetés. Depois é Angústia, São Bernardo, Infância, Vidas Secas, Insônia e novamente Memórias do Cárcere. Depois, novamente Caetés, ad aeternum.

No inverno/2008, li e reli vários Éricos Veríssimos, desde o começo da carreira até o Incidente em Antares que declaro seu melhor livro. Entre outras leituras relevantes, li México e Israel em Abril. Vou reler Gato Preto em Campo de Neve e A Volta do Gato Preto, fechando seu ciclo de viagens. Mas diz que diz que ele tem uma memória gordinha no segundo volume da autobiografia. Também relerei (pois o fiz ainda enquanto estudante do Colégio Estadual Júlio de Caudilhos) os sete volumes d'O Tempo e o Vento. 

Também nestes tempos modernos li Jorge Luis Borges. Comprei-lhe as Obras Completas na Feira do Livro de Porto Alegre de 2005. Depois vim a saber que as Obras Completas são Bastante Incompletas, pois não contemplam, pelo menos, as obras em co-autoria, das quais destaca-se a que ele fez com Adolfo Bioy Casares. Não lembro se li o primeiro volume antes de minha viagem de pós-doutorado em Berlim, o fato é que para acompanhar-me levei o segundo volume. Hoje já li tudo, o último é uma chatice.

Nesse meio tempo, li pilhas de Machado de Assis e -na Feira do Livro/2008- comprei-lhe as Obras Completas, a que me já estou dedicando (se é que ele cliticizaria o pronome com o advérbio). Li os nove romances e alguns contos que abandonei ao adquirir os 50 selecionados por John Gledson. E jurei nunca mais comprar obras completas de ninguém (mas eu já comprara os dois volumes de Fernando Pessoa, poesia e prosa). Entendi que esse nível de aplicação deve ser reservada aos literatos profissionais.

Martín Fierro também está sendo considerado A Bola da Vez, pois até hoje gosto de Bola de Sebo a.k.a. Genival. No inverno/2009, li Merry-go-Round, de William Somerset Maughan, livro que amei, diverti-me como o fiz poucas vezes com este órgão exossomático chamado livro.

Este -Merry-go-round- é um ciclo que iniciei ao saber (posso citar, se olhar um papelzinho) que Érico Veríssimo baseara seu "Caminhos Cruzados" na influência recebida por "Contraponto", de Aldous Huxley (que traduziu associado com Leonel Vallandro) e -óbvio- o próprio Merry-go-round". Miss Lay e Basil me tiram do sério! Embalado com o ódio que tive de "Contraponto" (do jeito que li, pareceu-me mais enfadonho do que minha própria tese de doutorado...), ao encontrar em um sebo da Rua Riachuelo a dupla "A Ilha" e "Admirável Mundo Novo", comprei-os e espero lê-los a.s.a.p. Também comprei italianos (no sebo) e lê-los-ei in due time

Tá na lista ler o Marcel Proust, o Roger Martin DuGard ou o Jean Christophe ou os Thibauld, um troço destes. Uma leitura que me causou mais impacto do que o rebaixamento do Grêmio e mais surpresa do que causou em terceiros minha adoção do Grêmio e Internacional como times do coração, foi a provocada pela leitura de "Morelli, Freud e Sherlock Holmes", de Carlo Ginzburg, como sugeri acima, ao falar de serendipidade (tipo 1981).

Literatura latino-americana
Um pouco mais ordenado, sobre a literatura latino-americana, tenho o seguinte registro, cuja origem perde-se na noite dos livros vazios da história:

Mario Benedetti, Alejo Carpentier, Luis Cemuda, Julio Cortazar, Carlos Fuentes, Gabriel Garcia-Marques, Angelica Gorodisher, Jose Lesala-Lima, Albert Manguel, Juan Carlos Onetti, Octavio Paz, Manuel Rojas, Juan Rulfo, Juan José Sauer, Mario Vargas-Llosa, Ernesto Sabato e Beatriz Salo.

OS REALISTAS FRANCESES são:
Stendhal, Balzac, Flaubert, Zola, Victor Hugo, Apollinaire, Dumas, George Sand, Vigny, Lamartine, Musset, Banville, Gautier, Leconte de Lisle, Louis Blanc, e apenas eles.

OS AMERICANOS DO FIM DO SÉCULO XIX
Edgard Allan Poe; Jack London; Henry James; O. Henry; Hermann Melville; Mark Twain.

OS AMERICANOS DA ERA DO JAZZ
John dos Passos, Ernest Heminguay, Gertrude Stein, Mary McCarty, Francis Scott-FitzGerald, Theodore Dreizer, e assim por diante.

OS AMERICANOS DA GERAÇÃO PÉ-NA-ESTRADA
Jack Kerouac, William Ginsbourough o.s.l.t..

Um contemporâneo lá deles, só que muito, muito mais, digamos, refinado: Anthony Burghess.

O primeiro livro que li terá sido o "Macaco Sabido", mas não garanto. Meu verdadeiro início literário deu-se com praticamente toda a literatura infantil de Monteiro Lobato. Tudo isto em Campo Grande do Matto Grosso. É certo que também por lá é que vim a ler o Robin Hood e as fábulas dos dinamarqueses. Mais tarde, já bacharelado nas ciências econômicas e comerciais, li Jean Cristophe e Os Thibaults.


Língua Portuguesa
O ALFABETO
The quick brown fox jumps over the lazy dog
Em outras palavras, a Academia Brasileira de Letras devolveu-nos as letras k, w e y. Prá não falar que volta-e-meia malha bibliotecas inteiras, ao trocar a ortografia do Brazil, tanto o é que hoje chamamo-lo de Brasil.  Machado de Assis falara -ou eu é que lera?- em 25 letras. A partir do Novo Dia dos Bobos (1st/jan/2009), a Academia voltou a ceder-nos o direito de uso de todas as letras: incompetentes!, ladrões! roubaram-nos o trema.
Em "The quick brown fox jumps over the lazy dog", encontramos nove palavras com 35 letras (Stephen Jay Gould tem uma com menos)
(by the way, investigar mais proximamente a família Jay Gould)
a - lazy; b - brown; c - quick; d - dog; e - the, over, the; f - fox; g - dog; h - the, the; i - quick; j - jumps; k - quick; l - lazy; m - jumps; n - brown; o - brown, dog; p - jumps; q - quick; r - brown, over; s - jumps; t - the, the; u - quick, jumps; v - over; w - brown; x - fox; y - lazy; z - lazy.

Em português:
Estive por qualquer fedelho gnomo bojo cata xerez :
Oito palavras com 42 toques [ok, vamos melhorar isto].
Tivemos por qualquer fedelho bongo catando xerez. Sem  g. 
Devemos começar com: abcd efghi jlmn opqr stuv xz: abacadas efemijkgonr tphulq vwxyz, essas proparoxítonas estranhas. 

Ver aqui (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pangrama) uma exposição e exemplos de frases com todas as letras do alfabeto.
Nesta linha de pensamento, somos forçados a concluir que o récord de letras em uma única sílaba: trans ou nhões. Era? Lá por volta de julho ou agosto de 2013, percebi que aquele prefixo e aquele sufixo devem dar passagem a quiais, como em coloquiais, não me mesmo?

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ORIGEM DE UM AMOR
Astros?
são corpos celestes
que brilham no espaço.
 
Desde evocar esta definição de estrela ainda na Escola Zamenhof de Campo Grande, passei a declarar-me poeta e editor, amante da língua portuguesa, ainda que às vezes tenha a famosa relação de tapas e beijos. Terei lido em Deirdre McCloskey que disseram a um jovem jornalista: podes escrever o que quiseres na primeira frase, e até na segunda. Mas, a partir da terceira, és um escravo de teu passado. 
Na p.29, lemos:  "Where exactly the next sentence comes from is not obvious." 

Mas acho que devemos ter em mente o que queremos fazer: organizar informação e transmiti-la ao leitor. Isto deixa mais fácil a tarefa de selecionar, entre infinitas frases, a próxima. Volta a valer a questão de exibir as regularidades do mundo, com seus paralelismos e simetrias. Em outras palavras, comecei a indagar o que é uma "rima assonante", o que é um hexâmetro, um hemistíquio.

Mas isto não é nada, comparado com o que aprendi com o Prof. Alfredo Steibruch (o que -juntamente com Levenson & Solon e Achyles Barcelos da Costa- inspirou a criação de minha própria lista de exercícios da Teoria Elementar do Preço). Trata-se de um poema, com a virtude de poder ser, no devido tempo, apresentado em espanhol, como se fosse de Lope de Vega, Borges ou Martín Fierro. Disse Steinbruch:

El punto
se desplaza
a lo largo
de la curva.

Com este poema, temos o conceito de quadrinha, que será trabalhado oportunamente. Ontem fiz a seguinte, um tanto silogística:

mundo, mundo, vasto mundo
sei bem que Drummond assente:
sendo o político ladrão
então ladrão é indecente.


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QUADRO MONTEIRO LOBATO DE CACOFONIAS
Ela trina que nem sabiá. A seguinte tabela lavou-se. Uma maneira rara de dizer. Uma matriz rizotônica. As razões apresentadas por cada participante: as razões que cada participante apresentou. Distribuí um brinde por cada viagem: distribuí um brinde correspondente a cada viagem. O resultado por cada aluno: o resultado em relação a cada aluno. A busca por cada agente: a busca que cada agente faz. Por cada: por meio de cada, por intermédio de cada, através de cada. 

A citação a Monteiro Lobato ("ela trina"), sem dúvida, rememora o passado. O futuro, lamento dizer, não lhe pertence 100%, pois voltei a ler Urupês, o que já fizera na Biblioteca do Colégio Estadual Júlio de Caudilhos. Não me agradou 100%; pensei em reler Negrinha. Comprei-o por preço convidativo naquelas "feiras literárias" que volta e meia são montadas no Shopping Praia de Belas de Porto Alegre. Ainda não li, nem sei se o farei. E pensara em ler seus escritos políticos, inclusive suas memórias de viagem aos Estados Unidos, que rimaria com meus dois amados gatos pretos, o artigo de Jean Paul  Sartre da revista Dissent etc...

Além da cacofonia, outras figuras de linguagem: hiperbibasmo (sistotélico ou diastélico); metonímia, sinédoque, colisão. E o maravilhoso site Silva Rethoricae - The Forest of Rethoric (aqui).

Graciliano e a ironia lá na Infância
As meninas diziam o contrário do que percebiam sobre seu casaco. E que assustava-se com o Gigante Terteão: "fala pouco e bem; ter-te-ão por auglém". Em seguida reclamava que a criança indefesa é obrigada a aprender quatro alfabetos, pelo menos: maiúsculas e minúsculas em letra redonda e elas mesmas manuscritas.

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100 Listas: Listando a Vida
Traços obsessivos (TOC) todos temos. Abalizados estudiosos da cultura humana e seu universo mental dizem que estes traços é que permitiram a busca por maior bem-estar material por parte dos indivíduos humanos organizados em torno da troca. Achei por bem começar a organizar minhas 100 listas preferidas, cada uma contando com 100 itens, que poderá conter 100 subitens, ad infinitum. Em outras palavras, considerando que, obviamente, 100 x 100 = 10.000, então somos forçados a concluir que, em poucos séculos, minhas listas estarão a espraiar-se por mais de um hectare.

O início, naturalmente, consiste em examinarmos a classificação do conhecimento humano construída pela Enciclopédia Britânica. Em todo o caso, não é ocioso começarmos dizendo que "life is what happens to you while you are busy making other plans". Forçamo-nos inexoravelmente a fazer listas de tudo, pois - como sabemos - as listas é que são a base do planejamento, dos planos de que falou-nos John Lennon.
Naturalmente, a primeira lista consiste numa lista de:

100 itens sobre quais são as listas que devemos fazer para viver melhor. Elas incluiriam necessariamente os 
100 aspectos mais relevantes da vida de nosso corpo (ginástica, língua estrangeira, instrumento musical; higiene, alimentação, essas coisas), os
100 aspectos mais relevantes de nossa vida com o cônjuge (usar a legenda de Milton Friedman: tudo o que é teu é meu; tudo o que é meu poderá ser-te emprestado de vez em quando, se prometeres devolver logo), os
100 principais aspectos da vida de solteiro, dividindo o dia em bits de 15min, como o fez Hugh Grant no filme "Grande Garoto", mais
100 aspectos da vida no trabalho (hora do lanche, aniversário da mais bela colega, essas coisas), e também
100 itens da vida com os amigos (aniversários, prato preferido, autores preferidos, bebida preferida, bar preferido, garçom preferido), seguindo-se:

100 aspectos de nossa vida com os livros, filmes, músicas, prédios, pinturas, pintores, rock, jazz, blues, classic, bossa nova, tango,
100 aspectos de nossa vida no esporte (jogging, biking, tracking, swimming, racketing, deixando claro quais são os esportes para a prática individual e quais os que exigem um/a parceiro/a e os que exigem verdadeiros teams),
100 itens de minha vida com meu automóvel (e o transporte coletivo),
100 itens para viver e comer bem,
100 itens no guarda-roupa (e outros panos legais),
100 itens da vida sem vícios (AAA, dar-se presentes, bater o próprio recorde da virtude ambicionada),
100 maneiras de inserir a religião em nossas vidas (cabendo destacar o conceito de necessidade de Abraham Maslow)
100 razões para reter estes registros
.::. self: corpo, saúde, trabalho 
.::. Alter: família, amigos, colegas, subordinados, chefes 
.::. Pessoal x profissional
100 Dicas para Aproveitar o Trabalho
.::. a descobrir
100 Exageros literários
Exemplo é o segundo hino nacional brasileiro, o popular samba "Chega de saudade", cuja autoria é: Tom e Vinicius - mais peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que darei na tua boca...
Mas tem outros. Um dele nem está na língua portuguesa: "Football is not just a matter of life and death. It is much more important than that." Frase de Bill Shankly, na página 49 do livro "Oxford; inspired images", de Jon Davison, publicado em 1989 pela Oxland Publications, de Clifton Hampden. Nota bene que "football" na Inglaterra é mesmo nosso futebol, ao passo que, nos USA, este esportezinho é chamado de soccer.
Outro ainda é do cancioneiro castelhano: "Dicen que p'a conseguirte necessito una fortuna, que devo bajar del cielo las estrellas y la luna."
100 Nomes de Madeira desde o Açoita-Cavalo
Meu primeiro curso de Botânica provocou-me certo alívio, com relação à pequenez que eu sentia com as dificuldades de entender o mundo, ao oferecer-me uma classificação do reino vegetal: ervas, arbustos e árvores. Depois, passamos a discutir as bactérias, algas, fungos, líquens, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. E daí?
Acácia, louro, tauari, marupá açoita-cavalo (Luehea divaricata), angico, brazil, carvalho, cedro, cinamomo, copororoca, cumaru, ébano, eucalipto, grápia, guapuruvu, imbuia, ipê, jacarandá, jurubeba, louro, marfim, seqüóia, sucupira (sem esquecer o General Nilo Horácio de Oliveira Sucupira)
100 Pinturas comprovadamente consagradas desde Lascaux
Cézane, Rothko e Dubuffet (Vaca de Nariz Sutil)
100 homens cuja vida vale a pena imitar (desde Vovô)
 Meu pai, meu filho e, modestamente, eu próprio.
100 Consertos Caseiros desde Keops
.::. desentupir pias dos lavatórios 
.::. abrir e fechar cortinas 
.::. trocar papel-toalha da cozinha 
.::. usar arquivos para organizar os papeis
100 Maneiras de lidar com o Automóvel desde Leonardo
.::. primeira: não tê-lo 
.::. filosofia do automóvel: interseção entre trabalho e hobby, viagem e deslocamento urbano
111 Receitas de Culinária para Teen-Agers (de 13-19 anos)
:: projeto desenvolvido em conjunto com Eleonora e seu primo Marquinho, a quem falta a distribuidora de livros
:: 37 receitas para adolescentes magros
:: 37 receitas para adolescentes desejosos de manter milimetricamente o peso
:: 37 receitas para adolescentes desejosos de perder peso
:: incluem-se em nosso público de teen-agers jovens de 12 anos e menos e jovens com 20 e mais, havendo testemunhos de leitores destas listas cm 74 anos de idade e até mais.
100 Músicas/os
Corelli, Bach, Vivaldi, Mozart, Tomaso Albinoni, Liszt, Beethoven, Villa-Lobos, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Jackson do Pandeiro, Pixinguinha, Benedito Lacerda, Assis Valente, Nelson Cavaquinho, Garoto, João Pernambuco.
100 Peças Musicais de Ouvido Fácil (em ordem cronológica de dificuldade, desde Nana Nenê)
:: Eine Kleine Nachtmusik (Wolfgan)
:: Marcha Turca (Amadeus)
:: Estrellita (Manoel Ponce) [http://www.youtube.com/watch?v=f3_UTt1AXsU]
:: Pablo de Sarasate [e.g., Fantasia Carmem op.25]
:: Lecuona
100 Formas de Examina a Beleza das Flores
 :: Esta parte inicial retirei-a do periódico Capital 30; o jornal da cidade. Ano 1 n.2 p.06 Setembro de 2004: "Ao longo dos anos, nós, homens, aprendemos que os fenômenos, sob o ponto de vista das leis que regem o universo, não são de responsabilidade divina. Entendemos que somos com a natureza uma coisa só e que a manutenção da vida depende de como cuidamos do mundo à nossa volta. A primavera desperta sentimentos que ficam esquecidos durante o inverno. Após alguns meses de frio, quando surgem os primeiros raios de sol mais fortes, somos estimulados a sair de casa, entrar em contato com o verde de nossos parques ou do jardim de nossos lares. Devemos aproveitar essa nova estação para nos beneficiarmos das cores e aromas que ela nos proporciona. As combinações harmoniosas em ambientes externos ou internos podem trazer muito mais do que beleza estética. Paz, alegria, motivação, sensação de frescor ou de aquecimento são despertadas pelas plantas e flores. Essa é a época de renascimento da vida, do acasalamento da maioria das espécies. É um período de revitalização, renovação. Um bom momento para aprendermos a conviver tranquilamente com a natureza, tirando dela apenas o proveito que não lhe cause danos. Viva a primavera!"
:: As flores: Alpínia, Calcolária, Centáurea, Clívia, Estefânia, Dedaleira, Líria, Frésia, Gardênia, Gérbera, Hortênsia, Orquídea, Laélia, Magnólia, Narcisa
100 espécies que florescem na primavera
:: sem economistas: cientistas, artistas, pintores, escultures, filmes, cidades, árvores, tecidos, arquitetos, músicos, beletristas, filósofos, políticos atletas,
:: o contexto do resto do mundo: a língua inglesa fala em Rest of the World - ROW sem ser pejorativa: querem dizer W - U ou UC, ou seja, o mundo menos eles, ou o complementar deles; iniciou nas traduções apressadas, mas virou tradição (como o teclado QWERTY ou o dedo polegar-opositor do vegetariano urso panda, não involui). Nesta parte significativa, artes e outras ciências que não a economia. Mas também, 100 regras de etiqueta nos negócios (a primeira coisa que economistas civilizados trocam são saudações), 100 grandes empresários.
Talvez a mais maravilhosa peça musical do Século XX seja o Concierto de Aranjuez, de Joaquim Rodrigo. A primeira vez que o ouvi apaixonei-me. Tratava-se de um hoje chamado bolachão, da Deutsche Gramophone, com Narciso Yepes. Depois de algum tempo, já melhorzinho de vida, decidi colecionar bolachões deste admirável concerto. Depois passei à coleção de CDs também já em desuso.
100 melhores filmes desde Aristóteles
My Fair Lady, West Side Story, Can Can, Blade Runner, Roller Ball, Brazil, Robinson Crusoe (Bunuel), Cabaret, Guerra do Fogo, Mahler, Liszt, Amadeus, Tchaikovski, O homem do braço de ouro. O Vento Será tua Herança (Stanley Kramer); Sleuth (Lawrence Olivier & Michael Caine); 28 Days; The Dancer Upstairs; Mr. Jones; Um Lugar Chamado Notting Hill, Wyatt Earp (três versões), Harry Potter, Blade Runner, Pepe; E.T. (e sua cena voando de biclicleta com a Lua ao fundo); Gattaca (science fiction +/- de 1994; tem na Espaço Vídeo, indicado por Ana Monteiro), Perfume de Mulher (o de Al Pacino e, principalmente, o de Victorio Gassmann).
100 Nomes de Mulher desde Sally
:: Pelo Alfabeto: Ana, Bárbara, Cecília, Débora, Elena, Flávia, Geila, Gioconda, Helena, Ivete, Jane, Karla, Lena, Márcia, Nadir, Nora, Olívia, Paula, Quirina, Renata, Sílvia, Tânia, Ursulina, Vanete, Wanete, Xena, Yara, Zenith, Zina.
:: As mulheres floradas: Alpínia, Calcolária, Clívia, Estefânia, Dedaleira, Dionéia, Frésia, Gardênia, Gérbera, Hortênsia, Lélia, Liana, Líria, Orquídea, Laélia, Magnólia, Narcisa.
:: As Marias: Maria, Mária, Mariá, Mara, Mariah, Mria, Maricota, Marieta, Maria Inácia, Mariazinha, Maria José, Maria João, Maria Antonia, Maria Antônia, Mariete, Marlete, Marizete, Maria Adalberta, Maria Aparecida, Maria Betânia, Maria Cesária, Maria Conceição, Maria Dionéia, Maria Dinorá, Maria Duilia, Maria Eneida, Maria de Fátima, Maria Gracinda, Maria Heloísa, Maria Inês, Maria José, Maria Klara, Maria Luíza, Maria Marta, Maria Narcisa, Maria Otávia, Maria Paula, Maria Quitéria, Maria Renata, Maria Rosemary, Maria Sônia, Maria Sueli, Maria Tereza, Maria Úrsula, Maria Vânia, Maria Wanderléia, Maria X, Maria Y, Maria Zilda.
100 nomes de tecidos desde "A Maja Desnuda"
A listar.
100 Truques de Boas Maneiras na Vida Profissional
Nunca dizer a verdade, elogiar gregos e troianos
100 Truques de Boas Maneiras na Vida Familiar
Nunca dizer a verdade, elogiando turcos e cipriotas
100 Truques de Boas Maneiras com os Amigos
Nunca dizer-lhes a verdade
(acrescentar os citados por uma revista inglesa que tem uma manchinha de chá Earl Gray na p.47)
100 Casos de Plágio Musical Devidamente Comprovados ou Apenas Enlameados
.a. Love for Sale, de Cole Porter, executado por David Brubeck Quartet no álbum Park Av. South. Ou ainda Dexter Gordon no álbum Go, de 1962 (copiados de Dindi, de Tom Jobim). De sua parte, Dindi tem uma gravação de 1960 com a cantora Maysa.
.b. Night and Day, com Ella FitzGerald, cuja introdução é o próprio Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim. (Aqui tem uma prova: https://www.youtube.com/watch?v=-KFZYwTljAw)
.c. Concerto n.1 em Ré Maior, de Castelnuovo-Tedesco, que plagiou "Triste ... é Viver na Solidão", de Tom Jobim
.d. Carlos Gomes, com a ópera "O Guarani", que plagiou uma das canções de "Tommy", a famosa ópera do conjunto britânico The Who.
.e. Chorando se Foi quem Um dia Só me Fez Chorar (e os bolivianos) e os Beatles.
.f. No no song, de Ringo Starr e a do album Goodnight, Vienna, do compositor Axton, Capitol 1975. Raul Seixas tem a versão "eu disse: não, não, não, não."
.g. Mahalia Jackson, com "Didn't it rain", que parece com "Tutti frutti, only youdee".
.h. Rod Stewart com "Do you think I'm sexy" e "Taj Mahal" de Jorge Ben.
i. Gerry Mulligan: I Know, Don't Know Why. California Concerts, Volume 2. 1954 - Pacific Jazz - Mulligan. É comprovado plágio daquela "Gavião calçudo: O gavião malvado bateu asas e voou; chorei porque fiquei sem meu amor...".
.j Sure Thing, de Gershwin e Kern, no disco The Amazing Bud Powel, de 1953, volume 2: plagiaram "Batida diferente".
100 Signos do Zodíaco
ok, ok, aqui há um certo exagero, pois costuma-se falar em 12. Ainda que exageremos, devemos acrescentar Ofiúco  (inteirinho e parte de) Baleia. Teremos assim apenas 14 (ou treze vírgula pouco). Mas, como no xadrez, há bilhões de perspectivas de possibilidades ao juntar e permutar, combinar e arranjar.
100 cruzamentos intelectualmente relevantes
Por exemplo, desde Homero, há economistas como Defoe. Sócrates, Platão, Aristóteles, também havendo economistas e matemáticos entre os filósofos gregos. Por exemplo, temos Hume citado em várias outras passagens deste site.
100 cacofonias devidamente auditadas
.1. os que cantam não são mamões?
.2. não diga não ao "ão ão ão".
100 seleções brasileiras que marcaram época
 :: Gilmar, Belini, De Sordi, Djalma Santos, Zito e Mauro. Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo.
:: e outras.
100 palavras do mundo globalizado
.::. na comida (camembert, sushi)
.::. no cinema (écran, chewing gum)
.::. no esporte (paddle, squash, tennis);
.::. nos automóveis (auto e carro)
[ver complementações no arquivo Matematica_Superior.txt]
100 virtudes kantianas
:: Muitas vezes, minha tentativa de listar tudo, tudo, tudinho, leva-me a excessos ou -vemos em muitos casos nestas 100 listagens- parcimônia. Mas a lista que segue é tão importante para a hierarquização do processo de individuação humana que achei de dar-lhe registro perene. Marcelo de Oliveira Passos, numa postagem muito benévola a meu respeito (ver trecho anterior), disse que "a regra da educação kantiana" consta de quatro ingredientes: 
. primeiro, a disciplina, 
. depois a educação,
. terceiro, a cultura e, por fim, 
. o refinamento.

 100 Itens de Luiz Lopes
    [Desde 1968, quando o/a conheci (o: ele, o aplicadíssimo professor; a: ela, a lista) que misturei um pouco com coisas minhas]

1. Conhecimento: fundamental e aplicado
2. Setores econômicos: Primário (agricultura), Secundário (indústria) e Terciário (serviços)
3. Conhecimento Fundamental:
     Ciências Naturais :: matemática, física, química, geologia, ciências biológicas
     Ciências Sociais: história, sociologia, antropologia, economia política
     Ciências Humanas: filosofia, psicologia, letras, artes4. História: Grécia, Renascimento, Revolução Francesa, Independência dos EE.UU., Revolução Mexicana, Revolução Russa, Revolução Chinesa
     Antropologia: Darci Ribeiro
     Economia Política: Lições de Economia Política: Armando Temperani Pereira
     Filosofia e Psicologia: Teobaldo Miranda Santos5. Conhecimento Aplicado: engenharia, finanças etc.
6. Letras:
Grécia: Homero - Ilíada, Odisséia; Sófocles - Electra, Antígona, Édipo; Eurípedes: As Troianas; Ésquilo: Prometeu Acorrentado, Sete contra Tebas; Aristófanes: Os Cavaleiros, As Rãs, As Núvens, A Greve do Sexo.
Roma: Plauto e Catulo; Cícero; Horácio; Virgílio: Eneida, Ovídio: A Arte de Amar
Árabes: Rubayat (tradução: quadras); Omar Kayamm; 1001 Noites.
Literaturas Vernáculas: Canção de Rolando; Canção de El Cid.
Ciclo do Rei Arthur: Tristão e Isolda; Urbano: Aucassin e Nicolette; O Romance da Rosa: Guilherme de Lorris; Dante: A Divina Comédia.
Renascença: 1300: Petrarca; Bocaccio; 1500: Ariosto: Orlando Furioso; Maquiavel: Mandrágora, O Príncipe; Erasmo; Montagne; Rabelais; Tirso de Molina; Cervantes; Thomas Moore; Shakespeare.
Iluminismo: Voltaire: Cândido/Pangloss; Rousseau.
Clássicos: La Fontaine; Corneille, Racine, Molière.
Origens do Moderno: Milton; Daniel Defoe (Crusoe); Swift; Fielding
Romantismo: Pré: Schiller; Goethe. Keats, Shelley, Byron; Wordsworth; Cooleridge; Walter Scott; Heine; Chateaubriand; Victor Hugo; Maupassant; Jack London; Joseph Conrad (?)
Realismo: Balzac; Flaubert, Zola, Anatole France; Thackeray (Feira das Vaidades); Walt Withman; Dickens; Melville (Moby Dick); Twain; Dreiser; Dostoievki; Turguniév, Tolstói, Ibsen (6 dramas).
Século XX: Shaw; Wells; Thomas Mann; Browning; Tennison; Carlyle; Puskin; Kipling; Românticos de 1840 a 1914
1918: Hemingway (Adeus às Armas; Sinos Dobram); John dos Passos; T.S. Elliot (4 Quartetos); Eugene O'Neil; Gertrude Stein; F.Scott Fitzgerald (Suave é a Noite; O Grande Gatsby); William Faulkner (Os Desgarrados).
1920: Huxley; Remarque (Nada de Novo no Front Ocidental); Dreiser; Sinclar Lewis (Babbit; rua Prnicipal); Thomas Mann; James Joice; Upton Sinclair
1930: Steinbeck; Robert Sherwood; Alexis Tolstói (Os Caminhos dos Tormentos)
1945: André Malraux; Evelyn Vaughn; Norman Mailler
Romain Roland; ana Seghers; Andersen; Pirandello; Aragon; Garcia Llorca; Rafael Alberti; Howerd Fast; Neruda; Graham Greene; Sartre (A Idade da Razão); James Jones; André Gide (O Imoralista); Appolinaire; Céline; Claudel; Valéry; Proust; Gean Genet; Papillon; Ezra Pound; Rilke; Fenimore Cooper; Tenessee Williams; Arthur Miller.
ARTES PLÁSTICAS
Música:
     Século 9: Canto Gregoriano; Renascença: Palestrina; Orlandous Lassus; Madrigais
     Século 18: Bach; Handel
     Clássicos: Haydn; Mozart
     Romantismo: Beethoven, Schubert; Weber; Schumann; Mendelson; Chopin; Lizst; Wagner; Tchaikowski
     Clássicos: Brahms; Strauss
     Impressionismo: Deussy; Ravel
     Expressionismo: Schomberg; Stravinski
ARTES VISUAIS
     Cinema: Irmãos Lumière; Charles Chaplin; Einsenstein; Wiene; Laing
     Sonoro: Início francês e americano
     André Wajda; Akira Kurozawa; Robawashi; Antonioni; Fellini; Visconti; Bergmann
     Nouvelle Vague: Welles; Truffaut; Louis Malle; Jacques Démy.
ARQUITETURA
ESCULTURA
bosse ronde (corte e modelagem) ou relevo (alto e baixo)
PINTURA
cavalete (Miró) e mural (Picasso)
Artes Menores: cerâmica, ourivesaria, tapeçaria, tecelagem, desenho, gravura, joalheria.
LITERATURA BRASILEIRA
Sec. 16: Anchieta; Bento Teixeira Pinto
Séc. 17: Escola Baiana:: Gregório de Mattos Guerra (O Boca do Inferno); Eusébio de Mattos.
Séc. 18: Academias Literárias. Antonio José da Silva
Grupo Mineiro: Tomás Antonio Gonzaga; Alvarenga Peixoto; Silva Alvarenga; Santa Rita Durão; Cláudio Manuel da Costa; Basílio da Gama
Século 19: Romantismo: Gonçalves de Magalhães; Gonçalves Dias; Alvares de Azevedo (Noites na Taverna - fraco); Martins Pena - teatro; Castro Alves (Os                Escravos; bom sentimento, se bem que senhor de uma visão social lírica); Casimiro de Abreu; Fagundes Varela; José de Alencar
realismo Avant la Lettre: Manuel Antonio de Almeida (Memórias de um Sargento de Milícias - bom)
Realismo: Raul Pompéia (O Ateneu?); Machado de Assis (Dom Casmurro - ótimo) Helena; Iaiá Garcia)
Naturalismo: Júlio ribeiro (A Carne); Adolfo Caminha; Aluízio de Azevedo; Arthur Azevedo
Parnasianismo: Olavo Bilac, Alberto Oliveira; Raimundo Correia
Simbolismo: Alphonsus Guimarães; Cruz e Souza
Pré-Modernismo: Graça Aranha; Lima Barreto; Ciro dos Anjos (Abdias); Coelho Neto;Euclides; Setúbal; Monteiro Lobato (Urupês - ótimo)
Modermismo: Mário de Andrade; Manuel Bandeira; Oswald de Andrade; Menotti del Picchia; Cassiano Ricardo; Alcântara Machado; Ribeiro Couto
Geração de Afirmação: Drummond (o maior- o bom; antologia Poética); Jorge de Lima; Vinicius (Antologia Poética - bom poeta); Cecília Meirelles; Augusto
Frederico Schmidt
Romance: realismo - nordeste
Graciliano Ramos: Memórias do Cárcere; Infância; Insônia; Angústia; Caetés; São Bernardo; Vidas Secas
Jorge Amado: Mar Morto; Jubiabá; Terras do Sem Fim; São Jorge dos Ilhéus - ótimo; José Américo de Almeida: A Bagaceira - mais ou menos. José Lins do Rego; Raquel de Queirós;
Urbano: Marques Rebelo; José Geraldo Vieira
Sul: Érico Veríssimo: O Continente. Ciclo de Clarissa. Caso Tonho. Senhor Embaixador. Incidente em Antares.
Dionélio Machado: Os Ratos (vou tentar novamente...)
Simões Lopes: Casos do Romualdo.
Cyro Martins - Porteira Fechada. (Naquele outono daquele ano naquela praia não soou mal).
Reinaldo Moura; 
Darcy Azambuja - No Galpão
Mário Quintana
Ivan Pedro Martins - Fronteira Agreste (Naquele outono daquele ano naquela praia não soou mal).
1945: Romance Maduro: Guimarães Rosa
João Cabral de Mello Netto: Morte e Vida - ótimo; Terceira Feira - ótimo; 
Thiago de Mello (Faz escuro mas eu canto) 
Moacir Félix; 
Geir Campos
Nelson Rodrigues: Vestido de Noiva
Fernando Sabino: O Encontro Marcado: caracteriza a média burguesia razoavelmente
Concretismo: Ferreira Gullar; Décio Pignatari
Carlos Heitor Cony - O Ventre; Tijolo de Segurança
José Condé - Terra de Caruaru
Campos de Carvalho: o melhor autor. forma sóbria e conteúdo de angústia lancinante da sociedade de máquina atual
Antonio Callado: Quarup


PORTUGUESES
     Medievo: Gil Vicente; Fernão Lopes
     Quinhentismo: Camões Bernardim Ribeiro; Cris Falcão
     Seiscentismo: Frei Luiz de Souza; Antonio Vieira, Manuel Bernardes
     Setecentismo: Francisco Manoel, Cruz e Silva]Romantismo: Garret, Herculano; Castilho, Camilo, Latino Coelho
     Realismo: Antero de Quental; Eça, João de Deus; Guerra Junqueiro,, Júlio Diniz; fialho de Almeida; teófilo Braga; Oliveira Martins; Ramalho Ortigão
     Parnasianismo: Gonçakves Crespo; Cesário Verde
     Simbolismo: Eugênio de Castro; Antonio Nobre;
     Modernos: Fernando Pessoa; Ferreira de Castro.
[fim das listas de Luiz Lopes]

SELEÇÃO QUE LI EM 7/FEV/2021
Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/160-livros-essenciais-da-literatura-mundial-quais-voce-ja-leu/. Indicado no Facebook por Josevaldo Duarte Gueiros!

1. O Nome da Rosa – Umberto Eco (1980)


2. O Pêndulo de Foucault – Umberto Eco (1988)

3. O Estrangeiro – Albert Camus (1942)

4. A Peste – Albert Camus (1947)

5. Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley (1932)

6. 1984 – George Orwell (1949)

7. A Revolução dos Bichos – George Orwell (1945)

8. Os Irmãos Karamázov – Fiódor Dostoiévski (1880)

9. Crime e Castigo – Fiódor Dostoiévski (1866)

10. O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry (1943)

11. Por Quem os Sinos Dobram – Ernest Hemingway (1940)

12. Ulysses – James Joyce (1922)

13. Finnegans Wake – James Joyce (1939)

14. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis (1881)

15. Dom Casmurro – Machado de Assis (1899)

16. Guerra e Paz – Lev Tolstói (1867)

17. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha – Miguel de Cervantes (1615)

18. O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel García Márquez (1985)

19. Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez (1967)

20. Grande Sertão: Veredas – João Guimarães Rosa (1956)

21. Primeiras Estórias  – João Guimarães Rosa (1962)

22. A Hora da Estrela – Clarice Lispector (1977)

23. Um Sopro de Vida – Clarice Lispector (1978)

24. Madame Bovary – Gustav Flaubert (1856)

25. O Vermelho e o Negro – Stendhal (1830)

26. Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust (1908)

27. Hamlet – William Shakespeare (1609)

28. Ilíada – Homero (século VIII a.C.)

29. Odisseia – Homero (século VIII a.C.)

30. Os Buddenbrook – Thomas Mann (1901)

31. A Montanha Mágica – Thomas Mann (1924)

32. Doutor Fausto – Thomas Mann (1947)

33. Capitães da Areia – Jorge Amado (1937)

34. As Flores do Mal – Charles Baudelaire (1857)

35. Som e a Fúria – William Faulkner (1929)

36. O Processo – Franz Kafka (1925)

37. A Metamorfose – Franz Kafka (1915)

38. A Terra Desolada – T. S. Eliot (1922)

39. O Príncipe – Maquiável (1532)

40. O Tempo e o Vento – Erico Verissimo (1985)

41. Vidas Secas – Graciliano Ramos (1938)

42. Os Miseráveis – Victor Hugo (1862)

43. Notre-Dame de Paris – Victor Hugo (1831)

44. O Pai Goriot (um dos principais livros de ‘A Comédia Humana’) – Honoré de Balzac (ca. 1829-1850)

45. Ilusões Perdidas (um dos principais livros de ‘A Comédia Humana’) – Honoré de Balzac (1843)

46. A Tarde de um Fauno – Stéphane Mallarmé (1876)

47. E o Vento Levou – Margaret Mitchell (1936)

48. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll (1865)

49. Anna Karenina – Lev Tolstói (1877)

50. Emma – Jane Austen (1815)

51. Orgulho e Preconceito – Jane Austen (1813)

52. A Filha do Capitão – Alexander Pushkin (1836)

53. O Jogo da Amarelinha – Júlio Cortázar (1953)

54. Bonequinha de Luxo – Truman Capote (1958)

55. A Dama do Cachorrinho e outros contos – Anton Tchekhov (1889)

56. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini (2003)

57. Fausto – Johann Wolfgang von Goethe (1829)

58. Os sofrimentos do jovem Werther – Johann Wolfgang von Goethe (1774)

59. Rumo ao Farol – Virginia Woolf (1927)

60. Mrs. Dalloway – Virginia Woolf (1925)

61. Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe (1924)

62. O Poço e o Pêndulo – Edgar Allan Poe (1842)

63. Ficções – Jorge Luis Borges (1944)

64. O Aleph – Jorge Luis Borges (1949)

65. Pedro Páramo – Juan Rulfo (1955)

66. Ensaio Sobre a Lucidez – José Saramago (2004)

67. Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago (1995)

68. Um Delicado Equilíbrio – Rohinton Mistry (1955)

69. Os Vestígios do Dia – Kazuo Ishiguro (1989)

70. O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir (1949)

71. Diante da Dor dos Outros – Susan Sontag (2003)

72. Lolita – Vladimir Nabokov (1955)

73. Os Paços de Ulloa – Emilia Pardo Bazán (1886)

74. Ponciá Vicêncio – Conceição Evaristo (2003)

75. Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus (1960)

76. Robinson Crusoe – Daniel Defoe (1719)

77. O Lobo da Estepe – Herman Hesse (1927)

78. Demian – Hermann Hesse (1919)

79. A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós (1900)

80. Os Maias – Eça de Queirós (1888)

81. O Ateneu – Raul Pompeia (1888)

82. Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto (1915)

83. A Pedra do Reino – Ariano Suassuna (1971)

84. Macunaíma – Mário de Andrade (1928)

85. Grandes Esperanças – Charles Dickens (1861)

86. David Copperfield – Charles Dickens (1850)

87. Os Cadernos de Pickwick – Charles Dickens (1837)

88. Folhas de Relva – Walt Whitman (1855)

89. O Leopardo – Tomasi di Lampedusa (1958)

90. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë (1847)

91. O Quinze – Rachel de Queiroz (1930)

92. O Canto do Pássaro – Sebastian Faulks (1993)

93. Poemas Completos – Herberto Helder (2013)

94. A Parte que Falta – Shel Silverstein (1976)

95. O Hobbit ou Lá e de Volta Outra Vez – J. R. R. Tolkien (1937)

96. O Sol é Para Todos – Harper Lee (1960)

97. Os Cantos – Ezra Pund (1925)

98. Cartas a um Jovem Poeta – Rainer Maria Rilke (1929)

99. Germinal – Émile Zola (1885)

100. A Redoma de Vidro – Sylvia Plath (1963)

101. A Náusea – Jean-Paul Sartre (1938)

102. Middlemarch – George Eliot (1871)

103. Canções da Inocência-Canções da Experiência – William Blake (1789)

104. Coração das Trevas – Joseph Conrad (1899)

105. Terra sonâmbula – Mia Couto (1992)

106. Livro do Desassossego – Bernardo Soares “Fernando Pessoa” (1913)

107. Feliz Ano Novo – Rubem Fonseca (1975)

108. O diário de Anne Frank – Anne Frank (1947)

109. Laranja Mecânica – Anthony Burgess (1962)

110. Tartufo – Molière (1664)

111. Paraíso Perdido – John Milton (1667)

112. O Capote – Nikolai Gogol (1842)

113. Doutor Jivago – Boris Pasternak (1957)

114.  Os Cus de Judas – António Lobo Antunes (1979)

115. A Máquina de Fazer Espanhóis – Valter Hugo Mãe (2010)

116. Retrato de Uma Senhora – Henry James (1881)

117. Sermões – Padre Antônio Vieira (ca. 1679 – 1697)

118. Trilogia das Barcas [Auto da Barca do Inferno (1527), Auto da Barca do Purgatório (1518) e do auto da barca da Glória (1519)] – Gil Vicente (1518 – 1527)

119. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald (1925)

120. As Aventuras de Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle (1892)

121. A Época da Inocência – Edith Wharton (1920)

122. O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde (1890)

123. Memórias de Adriano – Marguerite Yourcenar (1951)

124. As Cidades Invisíveis – Italo Calvino (1972)

125. O Conto da Aia – Margaret Atwood (1985)

126. Os Lusíadas – Luís Vaz de Camões (1572)

127. A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak (2005)

128. Assassinato no Expresso do Oriente – Agatha Christie (1934)

129. A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera (1984)

130. Orlando Furioso – Ludovico Ariosto (1532)

131. Pais e Filhos – Ivan Turguêniev (1862)

132. On the Road – Jack Kerouac (1957)

133. A Morte de Virgílio – Hermann Broch (1945)

134. Metamorfoses – Ovídio (8 d.C.)

135. O Complexo de Portnoy – Philip Roth (1969)

136. Servidão Humana – William Somerset Maugham (1915)

137. Antes do Baile Verde – Lygia Fagundes Telles (1970)

138. Lavoura Arcaica – Raduan Nassar (1975)

139. Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto (1967)

140. O Arco e a Lira – Octavio Paz (1956)

141. Poemas – Konstantinos Kaváfis (ca. 1904)

142. Uma Temporada no Inferno – Arthur Rimbaud (1873)

143. Homens de Milho – Miguel Ángel Asturias (1949)

144. Pontos de Vista de um Palhaço – Heinrich Böll (1963)

145. Trópico de Câncer – Henry Miller (1934)

146. A Cidade e os Cachorros – Mario Vargas Llosa (1962)

147. Auto de Fé – Elias Canetti (1935)

148. O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger (1951)

149. Ensaios – Michel Montaigne (1580)

150. Confissões – Agostinho de Hipona (ca. 397 – 400 d.C.)

151. A Divina Comédia – Dante Alighieri (ca. 1304-1321)

152. Cândido ou O Otimismo – Voltaire (1759)

153. 200 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga (1977)

154. Fazenda Maldita – Stella Gibbons (1932)

155. Genji Monogatari – atribuído a Murasaki Shikib (início do século XI)

156. A Ilha Misteriosa – Julio Verne (1874)

157. Viagens de Gulliver – Jonathan Swift (1726)

158. Tom Jones – Henry Fielding (1749)

159. Elogio da Loucura – Desidério Erasmo (ca. 1509-1511)

160. Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas (1844)

161. Decamerão – Giovanni Boccaccio (ca. 1348-1353)

162. Kim. Rudyard Kipling (1865-1936)



abcz