Querido Blog:
O MAL* recomendará que o Banco Central acabe com os pagamentos em dinheiro grosso. Todo o dinheiro retirado no caixa será apenas pocket-money, para evitar a ladroagem, ou seja, a ação dos políticos. Por exemplo, só se terá acesso a 1/4 do valor da renda básica por semana, para despesas de pequeno pagamento. Pagamentos que transcendam o pocket money deverão ser feitos exclusivamente com cartão de débito.
E se acharmos que 1/4 do valor crítico é pouco? Consideremos que a renda básica é de R$ 500 (já argumentei em outra postagem que isto representa menos de 20% do PIB). Neste caso, o dinheiro que cada um poderá retirar do banco será de R$ 125,00 por semana. E se eu entrar num negócio clandestino que requeira pagamento de R$ 1.250? Terei que fazê-lo com cartão de débito, ou seja, transações fiscalizadas pelo Banco Central. E se acharmos que R$ 125 é pouco? Podemos resolver o problema elevando os R$ 500, por que não?
Todo o brasileiro deve ter uma conta no banco? Claro que sim!
DdAB
p.s.: agora está na moda questionar se a sociedade deve saber quanto todo mundo ganha por mês. parece evidente que isto não deveria ser segredo. em particular, os funcionários públicos devem reger-se por planos de carreira que dirão tintim por tintim quanto eles ganham, inclusive os "avanços", as vantagens, as gratificações. Como estes tendem a ser maioria, in due time, com o Serviço Municipal e a altíssima produtividade nos setores convencionais, não há razão para desconhecermos quanto ganha o Dr. Ivo Pitanguy ou o Bel. Orestes Quércia, em sua atividade empreendedora. "Sinais exteriores de riqueza" não compatíveis com os rendimentos distribuídos por alguma instituição e pago via banco só poderão ser saudados com pessimismo pela sociedade. Ouviu-se dizer que as filhas de um empresário passeavam em Paris, alegadamente, em busca idéias (P&D) para o aumento da produtividade da empresa, o que lhes requeria comprar roupas e perfumes. Pode?
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