Querido diário:
Quem seria eu, leitor de Zero Hora e Carta Capital (esta nem saiu com o tema), para fazer um balanço das eleições de ontem? Seria um joão-ninguém, seo Zé. Mas retenho a condição de joão-ninguém mesmo que lesse mais jornais, assistisse a mais noticiários na TV e ouvisse outros tantos no rádio.
Parece que a convergência é enorme tanto na imprensa, digamos, com duas correntes óbvias de pró- e contra- o governo. E na política, a mesma coisa. Governo e oposição integram a "administração pública", na linguagem do IBGE.
Mesmo na condição de joão-ninguém, entendo que a convergência política é mais preocupante: teria algum sabor de esquerda o que aconteceu ontem no Brasil inteiro, uma esquerda confusa com seu bastião original, o PT (mais que o PSDB e o PMDB). O problema é que as coalizões partidárias oportunizadas (insistindo no duplo sentido...) pela esquerda não são bem de esquerda.
É verdade que o Brasil tem avançado (a passos de cágado) no crescimento e na distribuição, mas a verdade verídica é que as verdadeiras reformas que listo ora com seriedade e ora brincalhonamente ainda estão esperando:
.a. fim da Hora do Brasil
.b. legalização do aborto
.c. reformas política e tributária
.d. criação de 20 milhões de empregos no Serviço Municipal.
DdAB
Pedi a imagem ao Google Images e veio daqui. Pode? Como disse Moraes Moreira, "quem sabe tem mais de um quebrando a casca do ovo?"
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