Inicialmente, esta postagem estava prevista para não ter nada a ver com a de ontem, quando recebi a visita e generoso comentário do B.P. Claro que o comentário não tá no B.P., mas na postagem de ontem, se não digo besteiras, hehehe. Coloquialzinho, hoje é sábado.
Então tá! Há pelo menos dois importantes tipos de quadrilhas:
.a. dos políticos em geral
.b. dos políticos que estão recebendo condenações por exemplares práticas de corrupção ativa, passiva, neutra, débito, crédito, positiva, negativa, e tudo o mais de qualquer manual de manutenção de prisões. Um tanto circense, programa de auditório, mas o supremo tribunal (R$ 30 mil cada) está fazendo sua parte.
Mas isto não é tudo. Ainda há outros dois tipos de quadrilhas:
.a. a dança
.b. o poema de Carlos Drummond de Andrade nela (a dança) inspirado.
Vejamo-lo, que, descontadas as ênclises, hoje é sabado (amanhã, já diria outro poeta, é domingo, a vida vem em ondas, como o mar. Tudo num exemplar uso do modelo indutivo). Vejamo-lo.
Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade
(do livro "Alguma Poesia", de 1930)
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
E este "J." é joão ou maria?
DdAB
E temos a fonte da foto de ontem e de hoje bem aqui.
P.S. E eu, que alguns anos atrás, fiz o seguinte poema, inscrevendo-o num concurso, que o desclassificou por plágio?
Hepteto
Joca amava Tereza
que amava Raymundo
que amava Maríia
que amava Joachim
que amava Lili (Marlene)
que não amava ninguém.
Joca foi pra os Estados Unidos,
Tereza para o convento,
Raymundo morreu de desastre,
Maríia ficou para tíia,
Joachim suicidou-se
e Lili (Marlene) casou com J. Pinto Fernandez
que não tinha entrado na história.
No wonder, eu devia também ter o marcador Besteirol, não é mesmo?
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