07 setembro, 2012

O Prefeito e a Perfeita

Querido diário:
Tem uma notícia comemorativa deste sete de setembro que deixaria dom Pedro arreliado. Ou, pelo menos, o Chalaça, amedrontado. Teria sinecura o Chalaça?

Por aqui, contemporaneamente, vemos na p.10 de ZH:

Queixa à polícia
   O prefeito José Fortunati e a mulher, Regina Becker, foram à 1a. Delegacia de Polícia, ontem, registrar ocorrência contra o jornalista Marco Aurélio Weissheimer, do blog RS Urgente, por, supostamente, divulgar nas redes sociais que a primeira-dama não cumpre horário na Assembléia, onde ocupa cargo em comissão no gabinete do deputado Diógenes Bassegio (PDT), com salário bruto de R$ 10,4 mil
   -Ninguém pode me acusar de não trabalhar. Tiréi férias em julho, estou em licença-prêmio até novembro. Sou sempre a última a sair. A segurança tem o registro das minhas saídas.
   Regina diz que tem horário flexível e, por isso, consegue conciliar as atividades de primeira-dama e de voluntária da Secretaria de Defesa dos Direitos Animais com o trabalho no Memorial da Assembleia.
   Weissheimer escreveu em seu blog que nunca acusou Regina de ser funcionária fantasma: "A acusasão é falsa e caluniosa e representa uma tentativa de intimidação e de ameaça à liberdade de expressão."


Fiquei pensando: cargo em comissão? R$ 10,4 mil? férias em julho? licença-prêmio? tenho inveja! Já não concordo tanto com esta de ser "sempre a última a sair", eu preferiria ser o primeiro, sair mais cedo, hehehe.

Por outro lado, eu já ouvira falar na "Regina", postando aqui. Se me lá lerem, verão que falo em CC, cargo em comissão. O CC, no final das contas da "Regina" era na acembréia! A acembleia tinha que cer fexada, na medida em que também fexácemo os estado.

E mais um lado: o CC é mesmo o cancro da administração pública, inchando-a por um lado e, em seguida, secando-a à morte. De minha parte, fui dar uma olhada no blog RS Urgente. Claro que não procurei de modo exaustivo, como procuro agulhas em palheiros, o que me impediu de achar o que queria. Mas achei o que não queria:

A Porto Alegre onde se inventava de verdade e se pensava e realizava políticas públicas republicanas, democratizantes e oxigenadas, todos os dias do ano, essa Porto Alegre não existe mais. Pode ser que volte a existir, mas não se deve menosprezar os períodos históricos em que as experiências se constituem.


Moro aqui a 50 ano e nunca vi nada paressido. Paresse que a chende fai esquessendo os esses, efes e erres.
DdAB
A imagem vem daqui
P.S.: e quantos anos precisa trabaiá prá ganhá uma licença prêmio entre agosto e novembro? Também quero. 
P.S.S.: e apenas agora entendi por que aquele "Público" tem "p" maiúsculo! É porque Público não se presta à apropriação privada.

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