23 novembro, 2010

Retrato do Brasil: drama, revista.

querido blog:
como sabemos, volta e meia critico a linha editorial/redacional/gráfica/etcétera do jornal Zero Hora. tempos atrás, comecei também a criticar a Carta Capital (que leio, mais ou menos, desde o mesmo tempo em que me tornei -em tempo contínuo- assinante do jornal). pois hoje farei uma rápida postagem sobre a revista Retrato do Brasil (ISSN 1980-3796, n.40 R$ 8,00), que leio erraticamente, mas assino de qualquer jeito ('para ajudar', pediu-me um mendigo amigo, falando -claro- de outro assunto...). parece-me que no outro dia também andei baixando-lhe o sarrafo. revista irrelevante, postagem irrelevante, memórias irrelevantes.

mas o que me tráz a postar hoje é o número de novembro. recebi-o há poucos dias, já adiantado o mês, pelo menos seu primeiro decêndio. não é difícil de provar. ocorre que, neste número, cuja capa anuncia a reportagem sobre o SUS: tá na unha... só que o "ponto de vista" da Editora Manifesto (p.4-7) simplesmente sugere que votemos em Dilma no segundo turno. se bem lembro, o segundo turno ocorreu precisamente milhões de anos antes de eu ver a revista. serão socialistas? serão felizes? aparentemente não foi graças a este editorial que ela foi eleita. são incompetentes!

o retrato do Brasil, para ser sério, tem que ser um drama (clique aqui). a Retrato do Brasil é um drama. meu drama é que não conheço uma imprensa de esquerda que me agrade.
DdAB
p.s.: nunca esquecerei que apliquei à "Retrato do Brasil" o mesmo qualificativo que ouvi tachado sobre  o corpo de trabalhadores de uma ONG britânica que muito me beneficiou: "felizes, socialistas, incompetentes".

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