querido diário:
explico, explico: efeminiano quer dizer "do FMI", ou do IMF, o Fundo Monetário Internacional. como cheguei ao FMI para esta postagem? foi a notícia de que Alexandre Tombini, o novo presidente do Banco Central do Brasil, a partir de 2011
o pai de Alexandre, o economista Tildo Noelmo Tombini, não foi propriamente meu mestre, como o foram o Prof. Accurso e meu amado Walter Hahn (Accurso, claro, não menos amado; interessante é que Walter ensinou-me pilhas e não o vejo portando o título de professor). mais por esquecimento não lhe dei créditos na página de meu site em que relaciono mestres. seja como for, lembro dele com enorme simpatia. a Zero Hora de hoje fala até em seu automóvel GM - Camaro, objeto de que sou testemunha da existência remota. eu apenas pensava ('todo gringo gosta de motores').
ok, eu queria dizer de Tildo Tombini que aprendi com ele a noção de "coeficientes de planejamento", que seria o fim mais nobre dos "indicadores econômicos" que coletávamos para a FEE e fizemos a revista que carrega este nome. claro que não sei bem qual foi minha reação na hora, mas hoje entendo que Andras Bródy tem razão, ao sugerir que tudo no mundo econômico são proporções (ou quase...). então acho importante sabermos o número de telefones por empresa, telefones por família, partos por adolescente etc. e claro que isto lembra os coeficientes técnicos da matriz de insumo-produto e de sua envoltória, a matriz de contabilidade social.
e com o filho dele, o que aprendi até agora? uma coisa que me marcou foi o lustro (período entre 2001 e 2005) em que ele trabalhou no FMI. não sou contra, ao contrário, acho que a estabilização da economia brasileira é que foi o principal responsável pela tíbia tentativa de redistribuição que o índice de Gini está procurando afanosamente... seja como for, ganha peso minha tese de que Pedro Malan foi treinado por lá durante 10 anos para ser o grande ministro de Fernando Henrique. seja ainda mais como for, confirma-se, agora de maneira insofismável, que estamos no limiar do início do quinto governo FHC. não tenho nada contra epítetos, amedrontando-me apenas com o nacional-desenvolvimentismo, com a vacuidade da lei do orçamento público e com a incapacidade da sociedade brasileira de exigir as reformas de que tanto falamos: tributária, política etc..
DdAB
a foto peguei-a da internet como sendo o próprio sítio do FMI. será?
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