querido diário:
nascido o Sol em Porto Alegre, já mais de 6h00min do horário solar, dia mais claro do que o quarteto Clara, Nívia, Branca, Alba, olho para frente, vejo minhas tradicionais (e efêmeras) imagens e, no início do terço final na chegada do infinito, se as perspectivas mensuram-se deste jeito, o Estádio Beira-Rio. vejo luzes no local em que presumo ser o placar eletrônico. hoje é dia de Paul McCartney. em Porto Alegre. um guasca. outro guasca. nunca pensei em ir ao show das 21h00 (HBV) de hoje. no final da tarde, quando o Sol tiver feito sua travessia, já postado por detrás do Rio Guaíba, pretendo aproximar-me (3km) o Estádio, para ver, como diriam os guasca, a confas, ou seja, a confusão, o povo a movimentar-se, jovens e velhos, mente nova e novamente...
é dia de cachimbo, dia de entortar a boca, os olhos, a pretty face. Paul no circuito. Machado de Assis falava em uma gaúcha, uma guasca. Aurelião simplesmente diz que guasca é originário do quíchua, significando uma corda de couro, mas também transformado em sinônimo de sul-riograndense (Elsewhere, op. cit.). minha visão do evento é que -mais do que Porto Alegre ter-se internacionalizado- o que aconteceu é que a internacionalização chegou a Porto Alegre.
minha homenagem a tudo isto, Paul, meus velhos tempos, John, dos Passos, Mary McCarthy, Andrew, tudo o mais, será completar meus sixty four assim que possíve!
(p.s.: e, em nenhuma hipótese, depois de julho do ano vindouro).
(p.s.: e, em nenhuma hipótese, depois de julho do ano vindouro).
DdAB
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