29 novembro, 2010

Feira, feirinha, feirão: lições de dialética

querido blog:
por herança militar, ou o que seja, em minha casa de nascença, falava-se em "fazer o rancho" para aquilo que aprendi em Santa Catarina, Floripa, ser "fazer a feira". segue-se logicamente que hoje fiquei um tanto como direi ao ver a expressão "mega-feirão".

pensei: o mundo começou -provavelmente- com uma feirinha. esta cresceu, transformou-se em feira. esta cresceu e transformou-se em feirão. este cresceu e transformou-se em mega-feirão. o mercado transformou-se em supermercado. e a síntese dialética entre estes dois dizeres -diz-de-lá, diz-que-diz- é o hipermercado super-feirão mega!
DdAB
do título da postagem, veio a seguinte (aqui) imagem.

2 comentários:

Sílvio e Ana disse...

Também temos as megalivrarias riscando do mercado as outras todas. Ainda me lembro dos livreiros, de outros tempos, que ligavam para a minha casa avisando quando um livro do meu interesse aparecia. Tudo está ficando gigante e impessoal. O dinheiro vai deixando um rastro de destruição por onde passa. Ou eu estou ficando muito velho...
(Sílvio)

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

é, rapaz!
no outro dia, ameacei meu banco de encerrar minha conta. quem me atendeu não entendeu que eu queria apenas bons serviços. e começou a pedir os dados pertinentes para o fechamento da conta (e abertura em outro também fornecedor de maus serviços). nem queria mais conversa e o 'finale' pareceu-me recitado: dá-me dados, dou-te a dita.
DdAB