07 outubro, 2014

Eleições: voltando ao passado que não existiu


Querido diário:

No dia 1o. de novembro de 2010, postei esta enorme catilinária aqui. Àquela época eu falava na chapa Serra-Dilma, sugerindo que qualquer deles que viesse a eleger-se tudo ficaria exatamente na mesma posição entre o final e o início de seus mandatos. Claro que "tudo", como disse um filósofo de meu boteco, "é um saco de gatos". E bem vi que em gatos ensacados há algumas diferenças. Mas dou bem uma ideia do que desejo dizer com "tudo". O índice de Gini, por exemplo, teve uma variação para baixo, é verdade, mas bem inespressivinha. As propostas do discurso de posse da, desde então, presidenta falavam, among other things, em reforma política e reforma tributária (ver o link da primeira sentença). Duas das substantivas reformas que interessam nesta postagem de "economia política".

Talvez naquele tempo eu até acreditasse mais do que agora que algo poderia mover-se para frente. Ainda assim, há provas cabais de meu desencanto, pois simplesmente declarei-me em desobediência civil e não fui votar. Que áreas registrei, registro, como resumo e para controlarmos os despautérios que surgirão nos debates que devem anteceder o segundo turno destas inacreditáveis eleições:

Administração Pública, Agricultura, Assistência Social, Educação, Infraestrutura, Política Comercial, Política Externa, Previdência, Reforma Política, Reforma Tributária, Reformas Sociais, Relações Industriais Saúde, Segurança Pública e Reforma do Sistema Judiciário.

A sra. Ivete Sangallo afirmou: "vai rolar a festa". E o Planeta 23 transforma em pergunta: "Rolará algo, minha gente?"

DdAB
Imagem aqui.

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