Querido Diário:
Nâo que esta agenda seja minha. É de empresários que se encontraram ontem no BNDES, no Rio. É o que informa Maria Isabel Hammes na p.22 de ZH de hoje. Querem "promover a competitividade nacional, especialmente a industrial." Quem reduz a competitividade? "[...] falta de inovação, tributos em excesso, educação (país em 115o. lugar entre 144 países avaliados) e infraestrutura deficientes, sem falar no segundo mais alto custo mundial de energia." (sic).
"Especialmente a industrial?", pensei. Disse a mim mesmo: parece que realmente há algo de errado com o lobby dos diretores de escola. Se o Brasil exibe tão medíocre desempenho com este negócio de 115/144, esses diretores não estão sendo capazes de levar aos congressistas (mais industriais e menos educadores) sua mensagem progressista.
De outra parte:
.a. falta de inovação: não é algo peculiar ao setor industrial, mas do setor serviços; bens industriais podem ingressar como insumos (pipetas, máquinas de prensar metais, sei lá);
.b. tributos em excesso: a tributação indireta é um escárnio; todo político é ladrão, tanto é que não mudam esta vergonha econômica e social;
.c. educação: burro por burro, prefiro a batata ao murro;
.d. infraestrutura: estrada de ferro ou rodagem é produto da construção, como também são os portos e canais; energia elétrica (se tirar o ICMS só no RGS dá 27%);
.e. para não falar na aceleração da eficiência do poder judiciário.
DdAB
imagem: e tome indústria da madeira e mobiliário.
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