como sabemos, participo da campanha "Ateus, saiam do armário". em momentos críticos, lembro de uma frase de um amigo revisto recentemente: só acredito quando posso. eu não posso dizer o mesmo: nem tento acreditar, não tento problematizar esta questão. sinto-me bem na campanha, anyway, pois acho um tanto estranha a importância que a turma dá para a religião, especialmente nas horas de infortúnio. também acho que é encrenca certa a negadinha que quebra o mandamento de "não tomar seu santo nome em vão", dando graças a Deus por ter assassinado um inimigo, ou metido a mão no dinheiro público.
é que no outro dia, vi a crônica de Luis Fernando Veríssimo, falando em Deus, com maiúsculas, hábito que conservo, em homenagem às pessoas de boa vontade, as forjadoras do futuro melhor para todos. mas ele - Veríssimo - dali a pouco falou em algo tipo "Sua presença". e aí achei já um certo exagero. parece que a turma que fala em "Estado" e "Presidente" está com a bola (de natal) pronta para quebrar-se.
DdAB
imagem: procurei com "adeus", pode?
2 comentários:
Campanha nova para mim, mas o não acreditar deriva-se de não aceitar o modo como se comportam os "fieis" ou não acreditas pq não acreditas?
Sem polemizar é claro, desejo otimo ano e estaremos do lado de lá buscando sucesso.
PS Respondi suas perguntas lá nos comentários em meu blog.
abs
DSC
aí, Daniel:
há pouco mais de um ano, postei o seguinte: http://19duilio47.blogspot.com/2010/10/etica-e-estetica-em-que-creem-os-que.html. o livro de Umberto Eco e outros foi-me indicado por um amigo quentíssimo. e é muito interessante. e parece que, no final do capítulo, o que interessa mesmo (inclusive para Deus, como o entendem os autores de lá) é o amor à humanidade.
sobre a qualidade dos fieis, originário que fui de uma família espírita, ouvia dizer "não julgueis o espiritismo pelos espíritas", ou seja, há cada pessoa fazendo cada coisa em nome de ideiais elevados que nos deixa arrepiados...
DdAB
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