querido diário:
sigo atento ao hedonismo da ação humana. sigo atento a pequenos traços da vida cotidiana que mostram que os indivíduos estão mais propensos a escolher racionalmente do que menos. pelo menos, falo dos indivíduos equilibrados, hehehe.
como sabemos, ou deveríamos não saber?, tenho dirigido usualmente um carro automático. em outras palavras, associo-me a meia dúzia de indivíduos que ajudam a poluir o planeta por meio do transporte de rodagem individual. ou mehor, o transporte de quatro rodas para um indivíduo. não deixa de ser escolha racional da turma que criou a roda, pois um automóve baseado em triângulos ou icosaedros irregulares para a rodagem seria menos prático.
pois bem, mal faz um par de anos que dirigo o tal carro automático e, mesmo assim, parece que minha memória dos carros movidos a solavancos e engrenagens hostis foi-se na surdina, hehehe. ou seja, várias vezes, ao dirigir o automóvel convencional que me foi emprestado gentilmente, nestes últimos dias, errei a marcha, esqueci de fazer a mudança, confundi a marcha à ré com a primeira (ou a segunda) do sistema de câmbio VolksWagen. que quero dizer? que o racional mesmo seria estar mais atento. mas ainda mais racioal mesmo é escolher algo que minimiza o esforço, o trabalho humano. ou algo parecido.
DdAB
imagem: aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário