senhoras e senhores:
tempos de política. mas nem todos os escritos devem atender por "economia política". há escritos que podem classificar-se, singelamente, como "escritos". sempre que um "escrito" é feito à mão, ele chama-se de "manuscrito". sempre que um político passa a mão, ele chama-se de "manuseio". falar mal de políticos pode ser atividade do economista político (em meu caso, com a invensão de novo tipo de silogismo que não ocorreu nem mesmo a Aristóteles de Eçtagira, a não ser confundido com o de Eçmirna, de sobrenome Onassis, ok, escritos são escritos... e reticências são reticências, e três pontinhos são três pontinhos e por aí vai. etc...., o que já faz uma série de quatro pontinhos).
mas hoje usei o título enganador de "restaurantes russos" para descrever um fenômeno do ambiente da política, sob o ponto de vista das fofocas políticas, o que não é marcador válido para este blog tão bem retratado no "print screen" da postagem de ontem. ocorre que a p.8 de Zero Hora de hoje mostrou a manchete garrafal: "Yeda mostra reformas no Palácio". como bem sabemos, Yeda é a governadora do Rio Grande do Sul, foi minha professora de "economia política, oslt" e colega de departamento em meus tempos de UFRGS. Yeda venceu as eleições sem me consultar, aliás sem meu voto, que eu morava em Berlim e ausente não vota. se votasse, não votaria, pois sou da campanha "política no Brasil? não vote etc....".
e que há de inusitado nas reformas do Palácio? ocorre que nos tempos do velho português, dir-se-ia "de Palácio". claro que o português moderno dispensou isto e tudo o mais, inclusive a decência no, para fazer rimas, cumprimeito da lei do orçamento. são novos tempos. a gramática foi aos cães e a lei do orçamento é ladra, sei lá.
o que me inspirou (não por falta de mais assuntos mais amenos ou mais cáusticos) a postar sobre estas reformas palacianas vê-se na foto da direita inferior (epa, não era "economia política"?), com gente que compareceu à festa de inauguração (bati-lhe a carteira, nem notou, levou meu relógio e eu nem vi...), portando pantufas, a fim de não riscar o assoalho. lembrei-me, claro, de minha postagem de ontem sobre os restaurantes russos fecharem precisamente no horário de refeições. cá entre nós, soalhos que não podem ser usados nem como assoalhos! não é à toa que recomendo que os políticos andem plantando bananeira, pois -assim- não poderiam usar as mãos para "manuscritos" ou para "manuseios", capturou?
no cultivo das tradições gaúchas, em minha casa, sempre que compramos sofás novos, usamos o plástico de proteção, a fim de proteger mesmo o estofamento original. e já houve tempos em que os plásticos romperam-se devido ao uso, como os restaurantes russos teriam gastos em alimentos e até quebras de pratos, copos, se fossem usados para servir alimentos em pratos, bebidas em copos... o que fizemos, chez moi, foi mandar trocar logo o sofá inteiro. queríamos plásticos sempre zerinhos.
DdAB
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