ontem ou hoje ou amanhã, referi, refiro ou referirei que Fernando Henrique Cardoso está prestes a ganhar seu quinto mandato como presidente do Brasil. ontem, hoje e amanhã, Antonio Delfim Neto tem assumido papel proeminente entre os políticos e, pelo que vejo, jornalistas das terras brasileiras, especialmente Sampa. ontem e hoje -que não sou burro de ficar repetindo isto ad eternum...- falei e falo na Chapa Branca Serra-Dilma.
minha tese reveste-se de interpretações sobre uma equação mínima que estimei usando quadrados ordinários e que revelou que os manifestos eleitorais (programas) de Serra e Dilma não diferem mais do que um quinto de desvio padrão para a esquerda e outro para a direita. com isto, torna-se claro que teremos 1/5 = quinto, ou seja, o quinto mandato de FHC, começado com o treinamento de Pedro Malan como negociador da dívida externa brasileira no FMI, ainda no final da década de 1980.
em que o quinto mandato diferirá dos demais? em banalidades. as linhas gerais (3 milhões de abordos fracassados com a morte da mãe, uma 'Hora do Brasil' inteirinha por dia, voto obrigatório, serviço militar obrigatório, voto proporcional, manutenção e banalização da irrelevância da lei do orçamento público, e por aí vai) seguem as mesmas, com a autonomia do Banco Central, busca de equilíbrio orçamentário, essas coisas. a renda básica universal tomará algum ímpeto, iniciando o divórcio com a bolsa família. mas não teremos reforma política, à exceção da adoção do parlamentarismo, delegando-se todo poder a Lula, ou -o que dá no mesmo- mantendo Lula como representante do Estado e sagrando Serra-Dilma (no caso, apenas Dilma) como representante do governo. a administração das coisas seguirá a cargo dos ladrões...
e como sei isto, além da econometria acima enunciada?
vi imagens do Presidente Lula no comício de Betim. e o vi lançando diatribes contra um senador mineiro, Eliseu de Tal, que Lula confundiu com Eliseo Padilha (o das merendas de Sacupaia do Sul) e que -aparentemente o educador- estava a seu lado. e que fez de errado Padilha? nada está provado? e o mineiro, em que não mostrou-se maneiro? na recusa em aprovar a CPMF, esse imposto indireto mais distorcivo do que a extração da raiz quinta da mandioca e, como tal, seu sagrado derivativo, o cauim.
DdAB
p.s.: o presidente do Banco Central seguirá sendo Henrique Meirelles. se minha previsão não rolar, então é certo que o physique du rôle será ocupada por Delfim Netto.
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