querido blog:
esta imagem não requer maiores apresentações. não contei todas, mas aparentemente há milhões de entradas no Google, além dos bilhões de patrimônio pessoal. tal é, também, o caso de Eike Batista, o bilionário brasileiro. dias atrás, ouvi dizer que o brasileiro pagou ceerca de R$ 650 milhões de imposto de renda, com grande orgulho. se é mesmo de 25% a alíquota máxima e, para tais níveis de rendimentos, a média não difere enormemente do valor marginal, somos forçados a concluir que seus rendimentos tributáveis ascenderam a R$ 2.600 milhões. mais do que os próprios juízes de direito.
li na reportagem das páginas 66-68 da Carta Capital da próxima quarta-feira que a fortuna do festejado empresário e bon vivant brasileiro explodiu a partir da diversificação de seus negócios para o ramo do petróleo. e que ele contratou um executivo da Petrobrás que lhe abriu os caminhos. e que ele demitiu o executivo da Petrobrás depois de quatro anos. e que ele escreveu num bilhete a 8.000 de altura o seguinte:
De: Eike Batista
To: Rodolfo Landim (meu amigo)
[...] você pertence ao pequeno e seleto grupo de pessoas muito raras e muito especiais que conheci na minha vida.
Você é transparente, ético ao máximo, profissional competente e disciplinado - um homem do bem.
e prossegue o bilhete reproduzido na p.67 da matéria hipotecando-lhe (sem trocadilho) promessas de eterna amizade e de spectacular prizes, no dizer de Joseph Schumpeter. a Carta Capital tem, na reportagem, o tom de quem acha que o depositário do diagnóstico de Eike é mesmo um homem de be,m ético ao máximo, all that jazz. pois não é que o conceito de ética de Rodolfo não parece coincidir com o que entendia o patrão. tanto é que ele contratou um advogado para processar o milionário requerendo o pagamento das promessas. e diz a exemplar revista da esquerda brasileira (digo, o exemplar da sinistra revista) que qualquer estudante de direito fará o Rodolfo empalmar aquela grana toda prometida pelo Eike no bilhete aéreo, pois tem a caligrafia do patrão e sua rubrica.
eu já ouvira, talvez como anedota, de um carinha que fez um cheque em nome da própria secretária na barriga da profissional. e que a justiça teria dado ganho de causa a ela contra o Banco Central, as empresas emissoras de cheque-papel, essas coisas. em minha maneira de ver, esta reportagem dos Carta é uma prova da irresponsabilidade de um tipo de jornalismo que contribui para aumentar a confusão. Eike é desonesto? como se resolve um problema de que juízes e empresários pagam o mesmo imposto de renda (proporção da renda) que, digamos, um motorista de ônibus casado com uma professora de primeiro grau.
e, nos tempos que correm, caracterizados por denúncias de corrupção de tudo o que é político que tenha alguma eficiência na arte do furto/roubo, relanço o MAL*, ou seja, o Movimento pela Anistia aos Ladrões Estrela. este movimento, como já bem sabemos, pleiteia que todo mundo seja anistiado e que a moralidade seja proclamada para começar a valer daqui a 20 anos. penso que vamos aproximar-nos assintoticamente da sociedade honesta. o inimigo de hoje é tão poderoso que o melhor mesmo é deixá-lo em paz, apenas recusando-nos a participar da pantomima eleitoral. não avalizemos nada! não vote ou anule o voto!
DdAB
esta imagem não requer maiores apresentações. não contei todas, mas aparentemente há milhões de entradas no Google, além dos bilhões de patrimônio pessoal. tal é, também, o caso de Eike Batista, o bilionário brasileiro. dias atrás, ouvi dizer que o brasileiro pagou ceerca de R$ 650 milhões de imposto de renda, com grande orgulho. se é mesmo de 25% a alíquota máxima e, para tais níveis de rendimentos, a média não difere enormemente do valor marginal, somos forçados a concluir que seus rendimentos tributáveis ascenderam a R$ 2.600 milhões. mais do que os próprios juízes de direito.
li na reportagem das páginas 66-68 da Carta Capital da próxima quarta-feira que a fortuna do festejado empresário e bon vivant brasileiro explodiu a partir da diversificação de seus negócios para o ramo do petróleo. e que ele contratou um executivo da Petrobrás que lhe abriu os caminhos. e que ele demitiu o executivo da Petrobrás depois de quatro anos. e que ele escreveu num bilhete a 8.000 de altura o seguinte:
De: Eike Batista
To: Rodolfo Landim (meu amigo)
[...] você pertence ao pequeno e seleto grupo de pessoas muito raras e muito especiais que conheci na minha vida.
Você é transparente, ético ao máximo, profissional competente e disciplinado - um homem do bem.
e prossegue o bilhete reproduzido na p.67 da matéria hipotecando-lhe (sem trocadilho) promessas de eterna amizade e de spectacular prizes, no dizer de Joseph Schumpeter. a Carta Capital tem, na reportagem, o tom de quem acha que o depositário do diagnóstico de Eike é mesmo um homem de be,m ético ao máximo, all that jazz. pois não é que o conceito de ética de Rodolfo não parece coincidir com o que entendia o patrão. tanto é que ele contratou um advogado para processar o milionário requerendo o pagamento das promessas. e diz a exemplar revista da esquerda brasileira (digo, o exemplar da sinistra revista) que qualquer estudante de direito fará o Rodolfo empalmar aquela grana toda prometida pelo Eike no bilhete aéreo, pois tem a caligrafia do patrão e sua rubrica.
eu já ouvira, talvez como anedota, de um carinha que fez um cheque em nome da própria secretária na barriga da profissional. e que a justiça teria dado ganho de causa a ela contra o Banco Central, as empresas emissoras de cheque-papel, essas coisas. em minha maneira de ver, esta reportagem dos Carta é uma prova da irresponsabilidade de um tipo de jornalismo que contribui para aumentar a confusão. Eike é desonesto? como se resolve um problema de que juízes e empresários pagam o mesmo imposto de renda (proporção da renda) que, digamos, um motorista de ônibus casado com uma professora de primeiro grau.
e, nos tempos que correm, caracterizados por denúncias de corrupção de tudo o que é político que tenha alguma eficiência na arte do furto/roubo, relanço o MAL*, ou seja, o Movimento pela Anistia aos Ladrões Estrela. este movimento, como já bem sabemos, pleiteia que todo mundo seja anistiado e que a moralidade seja proclamada para começar a valer daqui a 20 anos. penso que vamos aproximar-nos assintoticamente da sociedade honesta. o inimigo de hoje é tão poderoso que o melhor mesmo é deixá-lo em paz, apenas recusando-nos a participar da pantomima eleitoral. não avalizemos nada! não vote ou anule o voto!
DdAB
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