na tarde de ontem, além das baixarias do que andei chamando de "modelo brasileiro de sociedade desigual", vi delícias. pilhas de tangos, guardadinhos em CDs e, o que mais me marcou, pilhas de"rock argentino". no Brasil, o Gini ainda é maior do que o de cá, também usamos bombachas largas, como as da foto. mas o eslaque também fez escola entre nós. não me lembro bem qual foi a vitória de Pirro, o fato é que a vitória do eslaque foi a disseminação de tal maneira bem sucedida que ele, no processo, perdeu seu próprio designativo. passou a chamar-se, simplesmente, calça comprida. é o feminismo, é a vitória do eslaque.
o aurelião não fala em eslaque, o Webster diz: not tight; loose. sempre ouvi falar nos "organizational slacks" da teoria da eficiência X, se não desloco-me para a postagem em Economia Política. não o farei. claro que uma bombacha é uma calça comprida frouxa, mas o eslaque é apertadinho, mas é eslaque do mesmo jeito, pois é mais apertadinho do que uma saia e, mais similar, uma saia-calça. filosofia. filosofia da linguagem, filosofia da moda, filosofia no teclado.
durante muitos anos, a mulher brasileira usou saia, depois, usou eslaque, o que não chegou a ser dicionarizado pelo aurelião. ou seja, trata-se de um neologismo deletado, epa, da língua portuguesa do Brasil. claro que a todos deve ser assegurado o direito de falarmos em eslaque tanto quanto queiramos e em deletar eslaques ou o que quer que seja, desde que não deletemos, ipso facto, os direitos dos demais, a liberdade. para falar em "política", ocorre-me denunciar a liberdade negativa do deputado Aldo Rebelo, que andou querendo proibir o povo de falar como bem entende. por que proibir o gaúcho de usar bombacha? por que proibir a mulher de usar eslaque? (epa, isto já é "oriente médio").
a verdade verídica é que, quando o uso do eslaque se tornou tão frequente quanto o da saia e do vestido, ele passou a chamar-se de calça comprida, para contrastar com a calça curta e, em especial, com a bermuda (vai lá, aurelião: 1.Bras. Tipo de short que vai, ger., até os joelhos.). pode? quem não pode é o Aldo Rebelo, cognominado, em seus ancestrais, por Monteiro Lobato de "Américo Pisca-Pisca".
DdAB
captura da imagem: http://www.bombachalarga.org/ver_materia.php?id=144.
o aurelião não fala em eslaque, o Webster diz: not tight; loose. sempre ouvi falar nos "organizational slacks" da teoria da eficiência X, se não desloco-me para a postagem em Economia Política. não o farei. claro que uma bombacha é uma calça comprida frouxa, mas o eslaque é apertadinho, mas é eslaque do mesmo jeito, pois é mais apertadinho do que uma saia e, mais similar, uma saia-calça. filosofia. filosofia da linguagem, filosofia da moda, filosofia no teclado.
durante muitos anos, a mulher brasileira usou saia, depois, usou eslaque, o que não chegou a ser dicionarizado pelo aurelião. ou seja, trata-se de um neologismo deletado, epa, da língua portuguesa do Brasil. claro que a todos deve ser assegurado o direito de falarmos em eslaque tanto quanto queiramos e em deletar eslaques ou o que quer que seja, desde que não deletemos, ipso facto, os direitos dos demais, a liberdade. para falar em "política", ocorre-me denunciar a liberdade negativa do deputado Aldo Rebelo, que andou querendo proibir o povo de falar como bem entende. por que proibir o gaúcho de usar bombacha? por que proibir a mulher de usar eslaque? (epa, isto já é "oriente médio").
a verdade verídica é que, quando o uso do eslaque se tornou tão frequente quanto o da saia e do vestido, ele passou a chamar-se de calça comprida, para contrastar com a calça curta e, em especial, com a bermuda (vai lá, aurelião: 1.Bras. Tipo de short que vai, ger., até os joelhos.). pode? quem não pode é o Aldo Rebelo, cognominado, em seus ancestrais, por Monteiro Lobato de "Américo Pisca-Pisca".
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