querido blog:
não me canso de repetir (pois foi Marx de Tal que falou antes) que devemos substituir o governo dos homens pela administração das coisas. queremos o estado mundial, que na verdade é a destruição dos governos nacionais, em benefício de administrações mais passíveis de serem delegadas a máquinas guiadas pela lei do orçamento.
mas fiz a segunda postagem de hoje para insurgir-me contra duas ações fotográficas maravilhosas de Zero Hora. na segunda, de que falo imediatamente, vemos na p.24, temos a casa em que Roman Polanski ficou preso "prisão domiciliar" enquanto julgava-se o mérito de seu pedido de extradição aos Estados Unidos, onde, alegadamente, praticou crime de pedofilia há 33 anos. sou contra a pedofilia, sou contra o estado nacional e mesmo contra a prisão domiciliar, pois ela dá um castigo imerecido ao pai do menino de rua. como pode prender alguém que mora debaixo da ponte em seu domicílio?
a primeira levou-me a dar um fora pior do que o da predição de que o polvo poderá começar a fazer o planejamento geral planetário. eu dissera há tempos que um dos maiores absurdos do governo Yeda foi acomodar crianças, quarenta delas ou mais, em containers para dar-lhes educação fundamental. pois fui despentido pelo fato e foto da p.26 da mesmíssima Zero Hora, que me parece errar em dizer que não tenho razão. diz, festejante, ZH que a aula em container sagrou-se como o quarto melhor colégio num certame estadual.
claro que, com coceiras sistemáticas na parte inferior do penteado, comecei a pensar no que há de errado com o espaço entre este e o pescoço. pensei que turmas de 40 alunos servem para favorecer o bullying e aulas em containers deveriam ser para presidiários e não para crianças. no caso de presidiários, o recém liberto Polanski teve lá suas lições de civilidade num chalé muito maneiro, que abrigaria a colônia de férias das mais escoimadas escolas locais.
para não exagerar na extensão desta postagem, além das milhares de objeções que poderia antepor aos festejos do quarto lugar do container, diria que os próprios entrevistados, tibiamente, admitem que poderiam ter aula em local mais aprazível, pois o inverno esfria -como sabemos- e o verão esquenta -como também lá o sabemos. mas há algo ainda mais funéreo neste negócio de enterrar crianças de um jeito ou outro. a escola consagrada ganhou nota 6,9, ou seja, para cada 100 perguntas, errou 31. é bom? e tirou quarto lugar. e a média estadual foi de 4,9, ou seja, outros containers e outros locais erraram 51, a cada 100. e a média nacional foi de 54 erros por cada conjunto de 100 perguntas. só mesmo escrevendo porcadas. 40 crianças? na foto de ZH presumo ter contado umas 22.
DdAB
captura da imagem: http://www.concoxions.com/blog/wp-content/uploads/2009/09/The-Shipping-Container-School-300x207.jpg.
não me canso de repetir (pois foi Marx de Tal que falou antes) que devemos substituir o governo dos homens pela administração das coisas. queremos o estado mundial, que na verdade é a destruição dos governos nacionais, em benefício de administrações mais passíveis de serem delegadas a máquinas guiadas pela lei do orçamento.
mas fiz a segunda postagem de hoje para insurgir-me contra duas ações fotográficas maravilhosas de Zero Hora. na segunda, de que falo imediatamente, vemos na p.24, temos a casa em que Roman Polanski ficou preso "prisão domiciliar" enquanto julgava-se o mérito de seu pedido de extradição aos Estados Unidos, onde, alegadamente, praticou crime de pedofilia há 33 anos. sou contra a pedofilia, sou contra o estado nacional e mesmo contra a prisão domiciliar, pois ela dá um castigo imerecido ao pai do menino de rua. como pode prender alguém que mora debaixo da ponte em seu domicílio?
a primeira levou-me a dar um fora pior do que o da predição de que o polvo poderá começar a fazer o planejamento geral planetário. eu dissera há tempos que um dos maiores absurdos do governo Yeda foi acomodar crianças, quarenta delas ou mais, em containers para dar-lhes educação fundamental. pois fui despentido pelo fato e foto da p.26 da mesmíssima Zero Hora, que me parece errar em dizer que não tenho razão. diz, festejante, ZH que a aula em container sagrou-se como o quarto melhor colégio num certame estadual.
claro que, com coceiras sistemáticas na parte inferior do penteado, comecei a pensar no que há de errado com o espaço entre este e o pescoço. pensei que turmas de 40 alunos servem para favorecer o bullying e aulas em containers deveriam ser para presidiários e não para crianças. no caso de presidiários, o recém liberto Polanski teve lá suas lições de civilidade num chalé muito maneiro, que abrigaria a colônia de férias das mais escoimadas escolas locais.
para não exagerar na extensão desta postagem, além das milhares de objeções que poderia antepor aos festejos do quarto lugar do container, diria que os próprios entrevistados, tibiamente, admitem que poderiam ter aula em local mais aprazível, pois o inverno esfria -como sabemos- e o verão esquenta -como também lá o sabemos. mas há algo ainda mais funéreo neste negócio de enterrar crianças de um jeito ou outro. a escola consagrada ganhou nota 6,9, ou seja, para cada 100 perguntas, errou 31. é bom? e tirou quarto lugar. e a média estadual foi de 4,9, ou seja, outros containers e outros locais erraram 51, a cada 100. e a média nacional foi de 54 erros por cada conjunto de 100 perguntas. só mesmo escrevendo porcadas. 40 crianças? na foto de ZH presumo ter contado umas 22.
DdAB
Um comentário:
Acabo de ouvir Cabaret com a sra. Liza Minelli e discerni o que tem tudo a ver com esta postagem e os gloomy days do winter we're in:
From cradle to tomb
It isn't that a long a stay.
DdAB
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