Querido Blog:
Esta é a postagem número 101, ou seja, ontem foi dia de festa e comemorei de outros jeitos, dando continuidade a minha vida, atenta e investigativa. Em homenagem a este evento, decidi duas decisões (era assim?)
.a. iniciar (novamente?) a série Lixo Urbano -platônico que sou- com seu oposto, o uso de material urbano colhido de forma a enlevar o espírito humano.
.b. manifestar de forma artística o que me vai n'alma. Poesia? Sim! Comecei poeticamente inspirando-me na foto acima, de autoria de Sílvio e Ana, postada em:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb4K0Ebdtk5B-vTGPnQhAJ_b0eddo_2V_IIzAzw6Bs7DVJHugihyphenhyphenZ7qoyOD4Xbb-PQHRRffXh5VQVRki8qE7j0e9Qyr3fW439A_h9Q29KjTTCszkcOgs2Rj4afVVyfquT0GApNtnnUIaI/s1600-h/IMG_6326-b.jpg.
Poesia? Depois do show de imagens dessa foto? Sim; garra esta:
FOTÓGRAFOS DO MUNDO URBANO
-Tu gostas de fotografia?
Perguntou minha tia.
-Gosto demais,
responderam meus pais.
E de arquitetura?
Disse a rapadura.
-Mais que castiçais?
Ouvi de desenhistas industriais.
(end of poem).
Andei pensando -uma água de coco numa mão e um mamão na outra de minhas duas mãos- que (se quiseres aproveitar tuas férias) deverás esquecer o computador no saguão do Aeroporto, se te der algum conforto. Para o caso de -se uma dessas avalovaras te bater na asa errada, a aeronave abrputamente aterrisada ou a máquina de computar não sendo recuperada- deixarás um back up com a namorada. E por aí vai. Ao mesmo tempo, por pensar neste irrefreável romantismo que veio a frear meus estudos do índice de Theil, decidi fazer um ensaio fotográfico. Uma vez que a câmera na mão é-me tão ociosa quanto a posse de um violão, decidi garrar a foto de um amigão e trabalhá-la à exaustão.
Com rimas, tinha algo contingente: buscava -veja lá, meu tenente- um livro em que havia uma sequência de fotos ilustrando a revelação (no sentido de busca da busca de busca (olhaí infinito gerado por finitos) do oculto. Contrastei esta "revelação" com o sentido de acerto com a câmera obscura alcançada com o uso lentes sucessivamente mais potentes, como diria Mafalda Veríssimo, em sua viagem ao México, nos idos dos 1950. Que estou lendo o livro de seu marido com suas memórias de viagem ao reino dos "hipotecas" (não era isto?), pois ninguém é de ferro para levá-lo (ao ferro) destes índices de Theil-T e Theil-L.
Contingentemente, informo. Encontrei "México" e o livro de fotos do Círculo do Livro (c.1980) num sebo da Rua Riachuelo d'o Porto (dos alegres). Meu cérebro sugeria que minhas retinas nele teriam capturado (a memória obturou-se...) uma sequencia de fotos mostrando o resultado da resolução alcançada com diferentes aberturas de lente. Seja como for, no que abaixo vou estar postando, tomei a foto de Sílvio dos Santos que nos epigrafa e menti que (com uma lente, digamos, tipo Tail-47) obtive as seguintes visões.
Na primeira, imagino alieníginas trazendo mensagens de paz e felicidade aos terráqueos (apoiados em 47 teoremas que provam irrefutavelmente que o igualitarismo é uma boa), que alegadamente viram o seguinte:
Aí, a avó do capitão da nave -siga a viagem comigo- disse-lhe: "Por que tu não pega a Tail-48 e vê que jeringonsa (a grafia correta lhes era estranha...) é aquilo?" O capitão da nave fê-lo e chamou o pessoal para ver o que segue:
A avó do Badanha (este era o nome do capitão) disse apenas: "Pega a 49". Ele voltou a programar (tudo por meio de seus pensamentos) e disse apenas: "Ó aqui."
A avó dele disse: "Que que é issso, rapaz?" E ele disse: "Vou olhar melhor com a Tail-51" e -ato contínuo- voltou a chamar seu povo para as telas de estibordo:
O pove (era assim que escreviam "povo", a fim de rimar com "teve" etc.) não se conteve e pediu mais detalhes. Eles compraram por D$ 1 milhão o original que lá tinha e acima tem e agora repete:
DdAB
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