Querido diário:
No domingo, em pleno dia das mães, indagaram-me quantos livros estou lendo. Respondi que uns 40. Hoje decidi contar, apenas uma aproximação, pois não contarei os que se encontram em meu estúdio (nem os de economia e colaterais, pois sei que não despertam interesse, de qualquer jeito). Talvez o mais importante, mais divertido, seja a versão/adaptação/plágio/homenagem/criação de Flatland, a novela de A. Square (registrada em .a.).
Eu ouvira falar desta história, desenvolvida em duas dimensões, por seres bidimensionais, há milhares de anos, ainda quando estudante pré-universitário. Parece que a atribuíram a Menotti del Picchia (aqui), nunca cheguei a saber. E no verbete da Wikipedia do link ao lado, tampouco vejo indícios de obra bidimensional. Então:
.a. Para cima e não para o norte, Patrícia Portela. 2012. Rio de Janeiro: Leya.
.b. Música ao longe, Érico Verísismo. 2006. São Paulo: Companhia das Letras.
.c. Os ratos, Dyonélio Machado, 2012. 2ed. São Paulo: Planeta do Brasil.
.d. Caravaggio, Leonardo, uma pilha empilhada ao lado do balcão da TV com poucos textos e muitas reproduções de pinturas, pintores. Inclusive Francis Bacon. E, há mais tempo, Mark Rotko.
.e. Eça de Queirós e o Século XIX, Vianna Moog, 1966. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
.f. O homem que calculava, Malba Tahan, 2004. Rio de Janeiro: Record.
.g. Cycles of time; what came before the Big Bang?, Roger Penrose, 2010. London: Vintage.
.h. História de pobres amantes, Vasco Pratolini, 1963. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
.i. Obras em colaboração, Jorge Luis Borges, v.1, 2002. c.Lisboa: Teorema. (Este c.local fui eu que inventei agora, não será?).
.j. The rule of war, Aoife Feeney, 2011. Cork: Somerville.
.k. O livro do caminho perfeito (Tao Té Ching), Lao Tsé, 2006. São Paulo: Pensamento-Cultrix.
.l. Gardel es uruguayo, Carlos Arezo Posada (org.), 2012. Montevideo: De La Plaza.
.m. The book of imaginary beings, Jorge Luis Borges, 1974. London: England.
.n. A república, Platão, 2004. São Paulo: Martin Claret.
.o. O resto é silêncio, Érico Veríssimo, 1981. Porto Alegre: Globo.
.p. Olhai os lírios do campo, Érico Veríssimo, 2007. São Paulo: Companhia das Letras.
São, na verdade, apenas 16 livros. Lembrei-me de uma entrevista que há milhares de anos li, em que Geraldine Chaplin declarou ler dois livros por semana. Então calculei que, se, durante 2014, eu ler 104 ao mesmo tempo em um ano, terei lido os dois por semana, por esmero.
DdAB
Imagem: aqui.
2 comentários:
Como assim?
Não consigo ler mais de um livro simultâneamente,rs. Preciso necessariamente termina-lo, acho que por isso demoro para ler mais que uma dezena em um ano.
Se eu tentar ler um texto e parar, quando retorno preciso iniciar do começo novamente.
rs
Abs
aí, Daniel:
Eu também preciso dar uma olhada novamente, para retomar a trama (o fio da meada...). Mas tem outra confissão: começo a ler um romance, quando assimilo quem são os personagens, dou uma espiada no final para saber mais ou menos como tudo vai terminar.
DdAB
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