Querido Diário:
Às vezes, a observação do caos na rua e no jornal deixa-me preocupado e pensativo sobre o futuro do planeta. E outras, com e sem ironia, sinto que há avanços democráticos. Agora mesmo tenho três casos, nem todos coincidentes no 'agora'. Ou seja, há precursores de novos arranjos menos desbradados.
O primeiro surgiu na policialesca Rússia. Vladimir Putin era o presidente, reelegeu-se, não podia quebrar as regras constitucionais, mudou o regime de presidencialista para parlamentarista, elegeu um novo presidente de seu curral e tornou-se primeiro ministro. No período, voltou a ser presidente e hoje mostra quão diverso é do velho regime soviético: nada ou quase.
No Egito, descontente com a falta de admiração por parte do povo aos representantes do exército, o poder judiciário julgou ilegalidades nas eleições, querendo de volta o candidato queridinho dos militares. Parece que teve uma evolução sinuosa.
Por fim, no Paraguay, Lugo foi impedido pelo senado da república. Um processo, uma crise de alta velocidade, parece ter durado 31 horas apenas. Parece que há reação e os golpistas ainda podem encenar mais uma guerra no Paraguay.
No Brasil, por enquanto, não esqueçamos, está no poder a chapa Serra-Dilma. Só quem não vê a convergência é que não teve seu cargo avalizado, pois um extremo da chama exclui o outro.
DdAB
Yin e Yang daqui.
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