Querido Diário:
No domingo, fiquei falando coisas do "O Mandarim", de Eça de Queiróz. Aqui. E já falara um pouco por aqui. E agora falarei mais, tem mais pelo menos dois probleminhas no livrinho da Paz e Terra.
Primeiro: na p.67, tem um "All rigth...", que não pode ser de Eça, que -à própria época em que escreveu esta novela- vivia em Bristol. Viver em Bristol é atestado de proficência! Claro, pois ele era do corpo diplomático português. Naquele livro que baixei e falei no outro dia, está mesmo é "all right". Que dizer? Só bebendo. Bebendo e aprendendo.
Segundo. Na p.94, fala: "Foi um momento comovente para mim, aquele em que vi, às primeiras voltas do hélice, afastar-se a terra da China."
Claro que fui olhar em meu Aurelião este negócio de "o hélice". E, parece que tudo começou com "helice", sem o acento getulista. Mas registra-se, neste caso, como substantivo feminino, exceto para o caso do "rebordo exterior do pavilhão da orelha", o que não é o caso...
DdAB
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