querido diário:
como sabemos, sou um professor aposentado. aposentei-me, aposentaram-me. um dia, numa longa postagem pessoal, explicarei o que isto quer dizer. o que isto implicou, entre outras implicações, foi que também ganhei a condição de sócio-remido -algo assim- do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul - Sinpro/RS, filiado à CUT e Contee, como dizem eles próprios. eles? não são 'nós'? claro que não. eles são a atual diretoria. penso que, um dia, haverá uma diretoria, digamos, mais iluminada.
a atual diretoria mantém um jornal chamado "Extra Classe". desde que o supremo tribunal garantiu a qualquer brasileiro o exercício da profissão de jornalista, estes corporativistas filiados à CUT e a este Contee, de quem não dera pela existência até há instantes, passaram a escrever na primeira folha do jornalzinho: "Este jornal é feito por jornalistas diplomados". uma das decisões decentes do supremo tribunal, um desatino da parte da atual diretoria do Sinpro/RS. como é que pode um sindicato de professores negar a seus representados o direito de exerecerem a profissão de jornalistas? como é que pode uma pelegagem não ter convocado seus associados para fazerem seu jornal? como é que se dá o concurso para ser jornalista diplomado do Sinpro/RS? as professorinhas e os valentes que as ladeiam não são capazes de escrita direta?
o que me levou a fazer esta postagem, deixando claro que este blog não é feito por jornalistas, foi que as tais letrinhas corporativistas (do sindicato alheio, ou dos jornalistas apaniguados com os contratos do Sinpro/RS) têm ganho vigor, têm-se tornado mais visíveis. creio mesmo que, no devido tempo, elas é que farão as garrafais do "Extra Classe". o número 161 do 17o. ano de março de 2012 tem "Enterrado vivo!" e é o Projeto Pró-Guaíba que está sendo denunciado pelos jornalistas profissionais como vítima do atropelo das autoridades. estou com eles, estou contra eles. somos seus palhaços, eles são, claro, nossos palhaços. c'est la démocratie. c'est la vie.
DdAB
p.s. a imagem veio de: abcz. se democracia direta não é coisa de palhaço, que dizer do jornalismo direto, ou seja, os professores fazendo seu próprio jornal?
P.S.S.: depois de mais de dois anos desta publicação, faço este reparo: este blog passou a ser feito por um jornalista: eu mesmo! Se o supremo tribunal decidiu algo em meu benefício que não se atravessa em direitos decentes de quem mais possa ser, por que não aproveitar e também declarar-me jornalista? Economista? Claro que não, pois em 2014 demiti-me do conselho dos economistas. Professor? Claro, sócio remido do Sinpro. Jornalista? Claro que sim, pois digito com os dez dedos, sendo os polegares de ambas as mãos usados para a grandiosa tecla do "Espaço". Viajandão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário