queridos blogueiros:
dizem que, chegando ao Rio de Janeiro para o Carnaval de 1500, P. A. Cabral dirigiu-se ao Cacique:
-Araribóia, me passa um prato de bóia.
esta expressão, dada a furia dos gramáticos luso-brasileiros, no Carnaval de 512 anos depois, deixa-se grafar como:
-Arariboia, me passa um prato de boia.
a economia de tinta por não precisar pintar aqueles dois acentos agudos sobre a letra "o" (se é que ""o"" é) é incalculável, pois o que fica para todo o resto a eterninade é incalculável. felizmente, como o Universo Conhecido não é eterno, é fácil de calcular, o que não farei aqui porque começam os folguedos de Momo. claro que esta economia deverá sobrepujar o gasto do ministério da educação em mandar imprimir milhares de novos dicionários para distribuir às escolas de todo o Brasil.
não me parece folguedo excessivo conjeturar que a grande razão para fazerem reformas ortográficas praticamente a cada semana é que, com isto, o ministério da educação terá que comprar mais dicionários e os produtores de dicionários venderão mais dicionários. e, além disto, milhares de outros livros caducam e devem ser substituídos.
bons folguedos a todos/as.
DdAB
imagem: procurei "folguedos" e apareceram dezenas de imagens de bom gosto e outras centenas, de mau gosto. optei por abcz.
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