Na página 12 do exemplar de ontem do jornal que leio diuturnamente há um artigo de convidados com o título que usei para esta postagem, assinado por Maria Celeste Leitzke, uma pessoa a cujas ideias, de imediado, dediquei explosiva aprovação! Seu tema é o contraste notado em matérias do próprio jornal entre o tratamento dado pelo governo aos senadores da república e um cidadão que espera por uma cirurgia há um ano.
Este tipo de contraste é mais que frequente, é diuturno, diário, instantâneo. O Brasil vive este descalabro entre as mordomias de governantes e a penúria de mais de 70% da população, seja em cuidados médicos, segurança pública, educação, transporte urbano, moradia, justiça, e por aí vai. Que dimensão da vida nacional funciona regularmente? Não acho que exista alguma!
E como é que a sra. Leitzke termina seu fulminante artigo?
Para mim, as reformas devem iniciar com a instituição do parlamentarismo e da possibilidade de ambos, executivo (o primeiro ministro) e legislativo (deputados, fechando-se o senado) extinguirem o governo, convocando novas eleições em que os impasses seriam encaminhados.
DdAB
2 comentários:
sim sim, parlamentarismo e uma forma de protestar contínua e dentro dos limites da democracia e do respeito mútuo...enfim. O sonho da social-democracia, afinal. Um abraço, do s.
Obrigado, Anaximandros!
Nunca esquecendo que este parlamentarismo permite que qualquer dos poderes (executivo e legislativo) possa dissolver o outro, em caso de impasse. E, claro, convocar novas eleições!
DdAB
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