06 março, 2014

Made in ...

Querido diário:

A primeira manifestação que vi do "made in..." foi, claro, Made in USA. Mas é muito, muito possível que os verdadeiramente primeiros "made in..." fossem mesmo Made in England ou Made in the United Kingdom. E antes, haveria algo Made in Florence? Made in France? Made in Brazil?

Então depois daqueles "made in..." todos, e milhares de mercadorias Made in Brazil, veio o livro

FERRAZ, João Carlos, KUPFER, David e Haguenauer, Lia (1966) Made in Brazil; desafios competitivos da economia brasileira. Rio de Janeiro, Campus.

Seguiu-se o Made in China de Rosana Pinheiro-Machado:

PINHEIRO-MACHADO, Rosana (2011) Made in China: (in)formalidade, pirataria e redes sociais da China ao Brasil. São Paulo: Hucitec, Anpocs. 340p .

Pois agora, de volta das férias no México, voltando a ler-reler o livro

VERÍSSIMO, Érico (c. 1978) México. Porto Alegre: Globo.

vi em suas referências da p. 302 a seguinte obra:

ROSS, Patricia F. (1952) Made in Mexico. New York: Alfred Knopf.

Em outras palavras, a sra. Ross é realmente a pioneira dos 'made in...', exceto pelos produtos manufaturados etc., etc. E quem é ela? Vamos à Wikipedia em inglês.

Vemos apenas:
Christine Hayes
Christine Hayes is the Robert F. and Patricia Ross Weis Professor of Religious Studies at Yale University , Chair of the Department of ...
8 KB (1,067 words) - 00:16, 28 July 2013

E no Google propriamente? Tem 3,7 milhões de entradas com esses localizadores e vê-se que há algumas pessoas portando este nome. Não fui capaz de seguir todas essas milhões de histórias.

DdAB
Imagem aqui.
P.S.: a audácia do corretor de textos de meu Google/blog assinala como erro escrevermos Brazil com z. Sabe meu leitor do blog que vivo dizendo que a primeira constituição da república falava em Estados Unidos do Brazil, mudada por Getúlio Vargas para Estados Unidos do Brasil e pelos militares para República Federativa do Brasil (pois a negadinha andava falando em Brasil dos Estados Unidos).  Há centenas de anos, cheguei a sonhar, com amigos (igualmente milenares), na República Socialista do Brasil.
P.S.S. Epa: o Google/editor também corrigiu o 'Mexico' da sra. Ross, pois queria o acento agudo para sinalizar a proparoxítona, se bem me lembro.

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