querido diário:
obviamente o conetivo "e" entre "necessidade" e "contingência" induz a uma contradição em termos. como tal, pode ser que seja impossível de escrever em alguma língua terráquea ou, mais provável ainda, em alguma forma de comunicação que não obedece de modo cego à lei E =m*c^2. era necessário que AAM assumisse a presidência da FEE? minha presença naquele momento de tempo era contingente? revi amadas/os amigas/os na cerimônia de sua posse.
Einstein disse que tudo se transforma (não era Lavoisier, professora Adelina?). matéria, energia, espaço e tempo, tudo vira tudo, mas não ao mesmo tempo. na presente encarnação dos átomos que presidem minha existência (e Walras, marshallianamente, diria que são todos, ceteris paribus), sou apenas eu, e não os outros. equilíbrio parcial marshalliano. se não fossem os outros, eu não pensaria o que penso, aliás, nem existiria. se é verdade que "o inferno são os outros", também é verdade que "o paraíso são os outros". há uns outros e outros outros. sou dos primeiros. tudo no eixo dos tempos do professor Hélio Riograndense.
e o que quero dizer é "tá tudo ligado". Kandinski e da Vinci. Monet e Caravaggio. Lisette Girotto e Eliana Figueiredo. Luiz Inácio e Napolitano. Milano. Venezzia, Firenze, Roma. cidade aberta. mundo aberto. aberto é contingente? mas como algo contingente pode existir, se não é parte de algo necessáro. e ainda Marx dizendo: no capitalismo, tudo vira mercadoria. e AAM falando na criação de bancos de dados de esquerda.
DdAB
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