querido blog:
bem, não é bem ao Dilema de Marx que desejo referir-me. aliás, nem sei bem se havia um com "capitals" (rsrsrs). quero falar da produtividade do trabalho, do trabalho como geleia do esforço societário, da luta que deveria ser generalizada por ganhos de produtividade, ou seja, obteção de mais unidades de produção-ou-produto por unidade de fator trabalho.
pois bem, tornou-se claro para mim -depois de andar extraindo a raiz cúbica de alguns números primos- que aumentar a produtividade do trabalho é algo desejável socialmente, mas mau individualmente (ou para um grupo adequadamente definido). acho até melhor dizer que qualquer indivídio desejará que todos os demais aumentem sua produtividade, ou seja, trabalhem com maior eficiência, enquanto que ele revervar-se-ia o direito de trabalhar como-bem-entende. mas parece evidente que o indivíduo individual isolado, especialmente na condição natural de consumidor (de um composto de oxigênio e outros elementos químicos, inclusive animais...), terá sempre tudo a ganhar -ceteris paribus- com a elevação da produtividade dos demais, pois sabemos que produtividade alta leva, com mais vigor do que a lei da gravidade a queda no preço da mercadoria.
ademais, o indivíduo -se for racional- preferirá seu lazer a qualquer trabalho, ceteris paribus. mas um grupo de despossuídos pode associar-se e assumir a postura de caroneiro num dilema de prisioneiros, sabotar o processo de elevação da produtividade. tranca-se a obtenção social dos frutos da produtividade e, como tal, da distribuição de frutos que não foram criados.
DdAB
captura da imagem: http://sinais-dostempos.blogspot.com/2010/01/retrospectiva-economia-nao-e-ciencia.html. procurando [produtividade + "dilema de prisioneiros"], o que mais encontrei foram postagens neste próprio blog. agora busquei outra...
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