querido blog:
eu achei que, a esta hora do dia, o melhor mesmo seria simplesmente deixar registrada minha admiração para uma frase que retirei do artigo de Diana Corso -Quem ama até mata-, de Zero Hora de 22/maio/2010, p.2 do Segundo Caderno.
Quando alguma tendência desagradável se repete em nossa vida, seja um ato, uma enunciação, um tipo de vínculo, enfim, nos pegamos insistindo em fazer algo que nos é prejudicial ou estranho, chamamos isso de sintoma psíquico. Para tratá-lo, questionamos o que isso significa, encaramos o que se manifesta em nós como um texto enunciado sem querer, uma mensagem mascarada. [...]
por que isto me agradou tanto? descontados todos os demais méritos do admirável artigo, acho que o que sempre me fascinou-aterrorisou é o "determinismo psicológico", são as evasões ao comportamento racional, é a adoção de um curso de comportamento que sabemos ser capaz de angustiar-nos. em resposta a esta e outras considerações é que desenvolvi a "teoria das quatro patinhas". basicamente postulando que loucos de qualquer calibre devem tentar manter-se com as quatro patinhas no chão, deixando de lado o mundo da lua e outros assemelhados, esta teoria entra em alas quando vê indivíduos humanos completamente fora do ar.
DdAB
2 comentários:
Mas, às vezes, precisamos ficar fora do ar por alguns instantes para troca de equipamentos.
(Sílvio)
é verdade, Sílvio, o que requer um bom sistema de anulação das forças gravitacionais e não imergirmos no barro abruptamente.
DdAB
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