11 janeiro, 2015

Sobre Cachimbos, Rosas e... a renda básica universal


Querido diário:

Em pleno domingo, postando sobre economia política? Claro. Em outro domingo, falei em cachimbos (aqui), e o ambiente nem era tão calmo assim.. E hoje falo no caderno Donna da inefável Zero Hora. E tem a ver com a inefabilidade dos domingos, o relax do herói da semana, seus sonhos e ambições, sua maneira de ver o mundo,

Então na página 10 deste caderno tido como feminino temos o artigo "Comer para emagrecer", de Jane E. Brody, do The New York Times. Agora é moda comer vegetais e frutas para alcançar o emagrecimento. Não sei se são experimentos controlados, ensaios clínicos randomizados, aquelas coisas. Mas nem sem se tem diretamente a ver com a dieta. Ou tem.

Primeiro: o governo está dando subsídios para a negadinha adquirir comida saudável. E mais ainda o governo -diz a página 11 do mesmo artigo- dá US$ 325 "ao mês para alimentar a família de cinco pessoas". E tem gente que não gosta do programa Bolsa Família. E tem gente que não exige com greves e passeatas o cumprimento da lei 10.835/2004, que institui a renda básica da cidadania.

DdAB

P.S. Como sabe meu leitor, andei me vangloriando de ter inventado umas piadas. Se bem lembro (não lembro das piadas, mas do filosofar que elas suscitaram), eram piadas-colorário de outras existentes. A que segue, se a tanto me atrevo a afirmar, inventei-a hoje mesmo:

Uma senhora visitava seu otorrinolaringologista, amigo, amigo de seu marido e ela, amiga da esposa do esculápio. Conversando durante a consulta, a intimidade fraterna é tanta, riem, falam dos cônjuges, fazem planos e ela indaga a ele: "Que tal jantarmos juntos?". Rapidamente ele responde: "Acho mais seguro irmos direto a um motel".

P.S.S. O original desta piada é assim mesmo. Nem pensei numa versão homofóbica, em que seria uma amiga consultando a médica dileta. Ou um amigo e seu amicíssimo. Ou um judeu, um padre, um aleijado, um negro, um chinês, um muçulmano... É: não estou alheio à tragédia francesa. E minha opinião nem precisou ser narrada, pois consta daqui, o maravilhoso site de Rosana Pinheiro-Machado (que tá na aba da direita de meu blog). A guria não é vermelha apenas no nome!

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