Querido diário:
Mexendo no mouse do computador, caí no portal de economia e negócios da Wikipedia. Parece que eu olhava temas relacionados com a regra de Taylor. De lá tirei a seguinte sentença, que se atribui a Frederick Taylor:
Não é o empregador que paga os salários: é o cliente.
E fiquei pensando na riqueza macroeconômica desta sentença. Sabendo que o cliente é que paga os salários da empresa, esta também saberá que, quanto menores forem estas despesas, menores serão seus custos e menores poderão ser seus preços. Se as demais empresas fizerem o mesmo, teremos preços baixos por todo o sistema.
Mas perderemos os salários eficiência, ou seja, paga bem para ganhar mais dedicação e produtividade. E perdemos um razoável volume de dinheiro à disposição das famílias dos detentores de salários.
Então, no balanço, salários muito baixos significam também baixo poder aquisitivo por parte das famílias.
E não é isto o que ocorre na China? E não foi isto o que contagiou a Alemanha, que reduziu salários e elevou a jornada de trabalho?
Não é preciso maior refinamento de raciocínio para entendermos que existirá um nível mínimo de salários compatível com o estágio sócio-político-econômico de um país. Um padrão de consumo considerado decente, enfim.
DdAB
A imagem é daqui e achei muito apropriada para o contra-contra-exemplo. É inconcebível que deputados ganhem "salários" dezenas de vezes maiores que os de seus eleitores.
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