querido blog:
quando chegou a hora de elegerem o novo presidente da república, os militares -dizem- deram algumas instruções a um programa de computador, a fim de ele escanear em seus arquivos um general honesto, patriota, essas coisas. dizk o computador, atarantado, não conseguiu nada interessante, mas veio com o nome "Ernesto". claro que associaram com Geisel, que -segundo Veja- caracterizou-se por um comando firme. o analista do computador indagou-lhe a motivação para indicar o General Ernesto Geisel e o computador disse tratar-se da maior aproximação possível dos requisitos -honesto, patriota, quatro estrelas, aquelas coisas: ernesto. assim seguiu a república. o Gini subindo e o PIB também. e muitos seguiram esperando a reversão do crescimento rastejante e da desigualdade flamejante.
nos dias que correm, salta aos olhos o descaramento generalizado da classe política e seus acólitos que acham nada haver de mais natural do que a roubalheira. esse negócio da prisidenta Dilma querer a moralidade, para salvar -pelo menos- a Copa do Mundo está pegando tri-mal. até o estulto (isto é ofensa?) governador Tarso Genro, especializado em ratas, anda defendendo um dirigente associado com o ministério cercado por ladrões. nem acho que valha a pena ir no jornal buscar os nomes. o que talvez seja necessário é mudar alguma coisa dos estatutos do MAL* (o movimento pela anistia aos ladrões estrela). ou seja, talvez possamos começar a lidar com alguma restrição à impunidade absoluta que, pelo que vemos, é mesmo um anseio generalizado da classe política. esta sim, voltada ao mal. em outras palavras, o mal substantivo confronta o MAL* sigla. mas, por apriximação, sem clamar pela volta dos militares, podemos chegar ao país honesto.
DdAB
esta imagem é de cá. não sei bem se a Veja é lá de 1977, algo assim. naquele ano, quando começaram as greves que culminaram por levar ao Governo Dilma (ou seja, a sagração de Lula como líder sindical), houve conjunção: boa política com bom futebol. o Coríntia foi campeão e as greves mostraram que havia ainda vida no corpo da política.
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