15 dezembro, 2008

448 Vereadores e a Desigualdade

Dear Mr. Blogger Man:
Endereçamento formal? Imagem lindíssima? Gutierres? Lindíssima. Ontem não postei o que prometi, não postei nada. Hoje posto o que segue. O que prometi fica comme ci comme ça. o.s.l.t. Em outras palavras, postarei outro dia. De onde veio a belíssima reprodução desse business de "Descubriras que tu cuerpo..."? Pois o achei lá pelas bandas do Google-Images, ao entrar com a palavra "igualitarismo".
E que temos a ver, Rosario, o igualitarismo, eu e os 448 vereadores? Parece óbvia a irresponsabilidade dos políticos de todos os cantos do território nacional, inclusive dos futuros 448 vereadores. Primeiramente, não acabaram de aprovar a Lei do Orçamento de 2009? Sim, acabaram, mas esqueceram de nela incluir verbas orçamentárias para esta nova corte de sinecuristas (por sinal, o Google-Images nada deu de interessante em retorno a este vocábulo, que aprendi com o Prof. Manuel Marques Leite) que tomará corpo com a aprovação da lei (os vereadores, seus assessores, os chefes, subchefes e magarefes dos gabinetes, os CCs.
Em segundo lugar, ser irresponsável significa, no caso, chancelar uma distribuição da renda nacional que paga 2/3 dos rendimentos de um deputado federal ao deputado estadual, 2/3 do deputado estadual ao vereador etc. Então chegaríamos a 4/9? Claro que esta lei já caducou. E os 1/1 do depudado federal? Representam 100% do juiz do supremo tribunal. E o juiz? Ele tem seus proventos fixados pelos deputados, compreendeu?
Juiz não pode ganhar mal, pois -se ganhasse- não teria incentivos para entravar a justiça. E país com justiça é país igualitário. Pode um deputado afanar (o lunfardo justifica-se neste ambiente, uma vez que achei lá no dicionário interessantes motivos do tango) o dinheirinho da merenda escolar e seguir por anos e anos a fio como se nada houvesse feito, ganhando seus auto-estipêndios, os mesmos que atribuiu ao juiz etc.?
Terceiro: a Editora GangeS tem cansado de dizer que o problema não é o emprego público, ao contrário. O emprego público é a salvação não apenas da progressista cidade de Sapiranga, de onde, se bem lembro, afanaram as merendinhas, mas de todo o resto do planeta. Qual é o pó brema? É que o emprego público que a combativa editora pleiteia é de R$ 1.000 por mês, como renda básica de atração à Brigada Ambiental Mundial, o que gastaria -como sabemos- 40% da renda nacional se paga mensalmente a 80 milhões de brasileirinhos, inclusive Lula, Collor, FHC, Gilmar Mendes, os Mendes de Jaguary, os Jaguarys de Mendes (MG?) e vice-versa.
Que faz um BAM Soldier? Já sabemos:
.1. gasta três horas assumindo uma postura ereta
.2. gasta três horas colocando a mente quieta
.3. gasta três horas tornando o coração tranqüilo.
Saudações bamianas
DdAB

Um comentário:

Unknown disse...

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