14 novembro, 2014
Perfume de Mel: três atores...
Querido diário:
Minha postagem intitulada "Um, literato, outro, não" (aqui) fez muito sucesso, pelo que entendo. Isto implica necessariamente que devo seguir no tema. Três atores -espero que me atures...-, nomeadamente, myself, Victorio Gassmann e Al Pacino. Modestamente sou eu quem tem a menor renda per capita...
Gassmann e Pacino? Claro, falo no filme "Perfume de Mulher", sobre o qual, ou melhor, os quais, já postei aqui. Pois bem. Precisamente no dia 10/ago/2014, adquiri o livro "A Escuridão e o Mel", de Giovani Arpino (São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2001). Nem sei se era mesmo o que eu estava buscando, talvez não estivesse buscando nada, apenas um livro bonito e barato.
Pois então. Este "Il Buio e il Miele" é mesmo o livro que inspirou os dois filmes. O capitão irresponsável que cegou-se (e a seu colega Vincenzo com brincadeiras extemporâneas) com uma granada, algo assim. Capitão malvado, se o livro me leva mais longe do que os dois filmes.
E daí? Pois vai daí que tem uma frase, uma frasezinha lá na página 121 que selecionei para resumir todos os contornos possíveis de uma natureza humana:
Vincenzo também é cego. Mas é uma nada, um vazio. Não entende nem mesmo seu destino. Portanto, não o merece", sacudiu obstinada a pequena cabeça protegida pelo cotovelo.
Casca grossíssima, não é mesmo? E que me veio à mente?
.a. aquela canção de Geraldo Vandré: quem sabe faz a hora. Isto é, quem quer controlar seu destino precisa entendê-lo.
.b. e a famosa frase de Francis Bacon: conhecimento é poder. Se não sei nem como controlar meu próprio destino, que poder tenho?
.c. e a, para mim, ainda mais famosa e citada (por mim, claro) frase que entreouvi ao escutar rádio no ano em que cheguei a Oxford: a educação te permite descobrir teus objetivos na vida e te dá energia para lutar por eles.
DdAB
Imagem daqui. Quando eu descobrir o significado, aviso.
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