acabo de indagar ao prof. Conrado as manhas da separação de sílabas em português, como -por exemplo- na expressão "dinheiro fiduciário". sob o ponto de vista econômico, todo o dinheiro é fidúcia, não é? mas mais que nunca o que hoje chamamos de dinheiro é algo absolutamente imaterial, muito mais do que as antigas sementes de cacau, de nossos antepassados andinos. era cacau? eram andinos? não eram ladinos, que passvam sementes de café instead? fora meu desejo de não ofender nem os falantes do ladino nem os do português, nem -of course- os do brasileiro. garotos inventam um novo inglês, não era isto?
então indaguei-lhe como se separa a sílaba de "fiduciário". pois diz o prof. Conrdao:
É exatamente isso: fi-du-ci-á-rio. O acento diacrítico sobre o "a" se deveria justamente a essa paroxítona se terminar em ditongo crescente (-io).
O Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1943 inclui, igualmente, essa acentuação na regra que diz dever todos os vocábulos proparoxítonos ser acentuados. Teríamos em paroxítonos como "água", "ânsia", "mágoa", rédea", etc. a possibilidade de uma pronúncia silabada, artificial, "proparoxítona." Luft, no entanto, está de acordo com Antenor Nascentes em achar forçada a pronúncia proparoxítona desses vocábulos. Contudo, ainda que não os consideremos proparoxítonos eventuais, como quer a Nomenclatura Gramatical Brasileira e o referido Acordo, a acentuação se deverá à regra que exige acento em paroxítonos termiandos em ditongo, como "órfão", "jóquei", "fáceis", etc.
Se posso te sugerir uma referência, quando fores ao centro de Porto Alegre, procura nos sebos o livro Novo Guia Ortográfico, de Celso Pedro Luft (Editora Globo). Ainda que, por razões óbvias, nessa obra não se incluam as modificações do Acordo de 1990, que aliás são muito poucas, é esse livro sempre de grande utilidade para quem queira conhecer melhor a ortografia do português.
O Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1943 inclui, igualmente, essa acentuação na regra que diz dever todos os vocábulos proparoxítonos ser acentuados. Teríamos em paroxítonos como "água", "ânsia", "mágoa", rédea", etc. a possibilidade de uma pronúncia silabada, artificial, "proparoxítona." Luft, no entanto, está de acordo com Antenor Nascentes em achar forçada a pronúncia proparoxítona desses vocábulos. Contudo, ainda que não os consideremos proparoxítonos eventuais, como quer a Nomenclatura Gramatical Brasileira e o referido Acordo, a acentuação se deverá à regra que exige acento em paroxítonos termiandos em ditongo, como "órfão", "jóquei", "fáceis", etc.
Se posso te sugerir uma referência, quando fores ao centro de Porto Alegre, procura nos sebos o livro Novo Guia Ortográfico, de Celso Pedro Luft (Editora Globo). Ainda que, por razões óbvias, nessa obra não se incluam as modificações do Acordo de 1990, que aliás são muito poucas, é esse livro sempre de grande utilidade para quem queira conhecer melhor a ortografia do português.
que pude eu dizer? obrigado, obrigado. e -ato contínuo- achei o livro de Luft numa edição de 2003. já o estou lendo. quando tiver decorado tudo o que é importante, voltarei a postar. no caso, estarei falando dos pentadongos, um derivativo destas classificações entre monotongos, ditongos, tritongos, tetradongos e, enfim, os anunciados pentadongos. voltarei?
DdAB
imagem deste intrigante blog. logo eu, que desejo a sociedade igualitária. chegaríamos a ela pela direita? ou apenas pelo bom-humor? Espinosa estava certo, ou era tudo farra?
p.s.: no espírito conradiano (sem, provavelmente, a simpatia dele): anos atrás, postei, li em inglês a palavra "mancinism". eu conhecia uma pessoa, digamos, Maria Mancina. jurei que ela seria levógrafa. quase fui apedrejado por uma pedra. e comecei a falar em ser "mancino", eu myself, que escrevo com a mão esquerda, canhota, praticante do canhotismo, logo do mancinismo (tem em português, logo sou mancino ou levógrafo. não é isto? ou é apenas farra?
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