querido blog:
o jornal de hoje retoma notícias que andou dando por
estes últimos dias sobre as mortes de trânsito provocadas por
acidentes com motocicletas e seus ocupantes. parece-me que,
só de caroneiros, morreram uns cinco.
causa-me tanto espanto que -declaro- nem saí de meu posto
para conferir, ou seja, nada me surpreende neste jornal nem
na forma com que ele trata assuntos vitais nem -declaro- a
mortantade no trânsito. nunca esquecerei que, quando a polícia
de trânsito (os azulzinhos) foi ativada em Porto Alegre, o con-
senso local era que eles estavam intervindo excessivamente
no assunto, dando-lhes um chega-prá-lá, o que os imobilizou
por 50 anos, se é que comecei a contar no dia azado.
falei "azado": foi mesmo um azaar este encaminhamento. já
se contam aos milhões os casos de atropelamentos sobre
faixar de segurança, de invasão de calçadas, de bêbados ao
volante, essas coisas.
o jornal hoje deu-se conta de que uma das razões dos acidentes
com motos são as más-maneiras de seus dirigentes (não, não
falo de políticos e suas maneiras de meter a mão no dinheiro a-
lheio). ou seja, dos dirigentes de motos que não respeitam a
demarcação de pistas de rolamento. diz o jornal que o código
brasileiro de trânsito é omisso sobre se pode ou não pode andar
sobre as listas demarcatórias, que "costuram" entre um ônibus
e uma jamanta (jamanta?), entre dois automóveis. claro que não
iria dar certo.
o motoqueiro é que é o caroneiro: pega carona nas regras do
trânsito, torna-se um veículo descumpridor das regras, o que
lhe dá vantagem imediata. mas -descontado este assunto de
suas próprias mortes, afinal nem todos morreram no mês de
outubro- cria um prejuízo enorme para todo o sistema e, como
tal, para os próprios caroneiros.
DdAB
imagem: aqui.
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