querido blog:
como sabemos, o poder judiciário brasileiro é uma
horribilidade de fazer medo aos mais feios íncubos dos mais profundos
quintos dos infernos. começa que cada novo cargo de juiz dá uma horrenda
contribuição para a desigualdade na distribuição da renda, eis que o
brasileiro médio ganha R$ 1.000 por mês e o novel juiz inicia suas
atribulações -por assim dizer- podendo ganhar R$ 32.000.
segundo:
teve aquele juiz de Tapes ou Tapera ou ainda Taquara ou, por que não?,
Trancoso (mas só uma cidade dessas começadas com Q cujo nome foge-me
nesta postagem de querelas e quantificadores, que foi colocado em
disponibilidade remunerada, por suspeita de ladroagem.
terceiro:
tem uma juíza de uma dessas barras federais encarregadas de fiscalizar o
poder judiciário que, segundo a página 32 da Carta Capital de amanhã
(?) -n.667-, seria o objeto de uma declaração da juiza Eliana Calmon que
disse
"[...] o primeiro caminho para a impunidade da
magistratura, que stá hoje com gravíssimos problemas de infiltração de
bandidos escondidos atrás da toga."
ou seja, onde há
"bandidos escondidos", podemos jurar haver mais de um. trata-se de -se
quisermos formalizar- usar o quantificador "pelo menos um". claro que na
linguagem do qua -de Tio Patinhas- poderia haver quaquilhões de
bandidos. mas este número deveria ser modestizado, pois no máximo cada
juiz é um bandido, de sorte que o número de bandidos não deveria exceder
o número de juízes.
talvez entendo que "há bandidos"
como "todo juiz é um bandido", o juiz Peluso, segundo a mesma matéria da
mesma revista da mesma futura quarta feira 12/out/2011, lendo o
seguinte repúdio:
"[repudio] veementemente acusações
levianas que, sem identificar pessoas nem propiciar qualquer defesa,
lançam, sem prova, dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que
diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e
honestidade, garantindo a segurança da sociedade e a estabilidade do
Estado Democrático de Direito, e desacreditam a instituição perante o
povo."
eu cocei a cabeça com o garfo (que estava comendo ham-and-eggs) e pensei: não me negues justiça, sô.
DdAB
fonte da imagem: aqui.
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