querido diário:
na Zero Hora de hoje, Segundo Caderno, p.6, vemos a crônica quinzenal de Letícia Wierzchowski. e acima vemo-la, à autora... anos atrás, vi uma book review sobre algo de sua autoria, com o título de "Máquina de Escrever", dada a profusão de sua produção literária: em poucos anos, milhares de livros (ou de páginas, se não exagero...). e hoje ela escreveu "Por que se escreve?", escrevendo sobre escritores que explicam as razões que os levam a escrever. selecionei dois pungentes, além dela própria, que não explicitou, mas concluiu com "O verbo, como um fio invisível e perene, a todos nos une, afinal de contas."
então vamos ao primeiro. pois não é que não é primeiro e sim primeira? Rosa Montero: "Escrevo porque, enquanto eu o faço, me sinto tão cheia de vida que a minha morte não existe: enquanto escrevo, sou intocável e eterna."
e depois ainda ganhei o brinde, nas palavras da própria ms. W.: "Alberto Manguel escreve porque não sabe dançar o tango, nem resolver problemas matemáticos, ou jogar rugby. Porque não faz vinho, nem é médico, não patina, não costura, não joga xadrez, e, tampouco, restaura quadros venezianos.
pois não eram apenas dois ou três? então segura este depoimento: "escrevo porque aprendo" (Use Lahoz).
então decidi resumir: escrevo porque sou um ás no teclado. eu e poucos outros de minha classe. além disto, escrevo por causa deste troço de Rosa Montero e também do mr. Manguel e ainda de Lahoz. e, afinal, sobr quadros venezianos, andei postando a respeito (aqui e aqui), a respeito do privilégio, na sociedade do futuro, que alguns de nós teremos em restaurar Tintorettos e da Vincis.
DdAB
imagem: http://saavedramusicachibeepoesia.blogspot.com/2010/09/leticia-wierzchowski-os-getka.html.
2 comentários:
Eu escrevo para pensar sobre os meus pensamentos.
(Sílvio)
e eu penso que escrevo e penso que leio, mas nada garanto...
DdAB
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