11 fevereiro, 2011

Portugal, nada é igual!

querido diário:
peguei esta imagem ultrainteressante em: http://images.quebarato.com.br/photos/big/E/5/375BE5_1.jpg. e não consigo retirar toda a formatação. e este "a" artigo tem na frase? que seria dela se eu tivesse dito "toda formatação"? sempre fui parcimonioso com os artigos, até mais que meu grande mestre Machado de Assis. não é meu único mestre, como sabemos. nunca posso esquecer, ao falar neles, os "terceiros", ou seja, fora os que foram mestres de carne e osso, em Leontief, Stone e Bródy, Marx, e milhares de outros.

seja como for, o que gostaria de dizer, e outros diriam "gostava de dizer" é que, no outro dia, falei em "espelhar a realidade", então peguei a maravilhosa imagem com um, ou não sei quantos, espelhos. e vejo cada vez mais que nós, do Brasil, espelhamos muita coisa de Portugal. começamos com a língua, claro, que -nestes 500 anos- veio mudando lá e aqui. e apenas os rapazes da Academia Brasileira de Letras é que querem mudá-la por razões eminentemente mercantis, ou seja, ganharem dinheirinhos vendendo consultoria sobre as mudanças, dicionários, sei lá que bodes mais.

e aqui, em Belém, que eu falei "vi no espelho" e fui imediamente corrigido pelo garçom com "vi pelo espelho". então pensei que ainda podemos ser salvos dos políticos. mas não pude deixar de corar ao ver que alguns políticos da oposição por aqui querem um voto de repúdio ao governo que mal tomou posse. acho isto uma barbaridade. nem sei muito sobre a política portuguesa, além de zeros à esquerda do número zero. mas -cá entre nós- votos de desconfiança? lembro do atual governador do Rio Grande do Sul, dois dias depois da posse de Fernando Henrique Cardoso em seu segundo mandato, a clamar por um impeachment por não sei que tolice de razão. para eles, os rapazes da esquerda portuguesa e o tarsistista Tarso, eleições só têm valor no caso em que o povo elege quem a gente quer. neste caso, eu queria que o povo não elegesse ninguém dessa corja!
DdAB

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