querido diário:
esta postagem recende a uma espécie de paper. mas não é.
Considerações Iniciais
primeiro: CAD (ou, de acordo com a Wikipedia, também designado por CADD): computer aided design. já vi, na wiki em português, duas traduções: desenho auxiliado por computador e desenho assistido por computador. claro que, em minha opinião, eu traduziria do primeiro jeito e gosto mais da segunda forma. o CAD hoje é tão incorporado a nossas rotinas que nem parece um conceito relevante. ou seja, temos tanta facilidade de desenhar em computador, móveis, casas, pontes, carros, carroças e carantonhas. ele faz, como nós, os descendentes de macacos de quarta geração, desenhos em duas ou três dimensões. ok, não é bem desenho em três dimensões, mas desenho que, usando perspectiva ou geometria descritiva pode ser visualizado como um correlato interessante da peça da realidade realmente real. para complicar um pouco
o que diz a wikipedia sobre o assunto, dá uma olhada aqui:
The development of CADD-based software is in direct correlation with the processes it seeks to economize; industry-based software (construction, manufacturing, etc.) typically uses vector-based (linear) environments whereas graphic-based software utilizes raster-based (pixelated) environments.
eu chego quase a entender isto. sei, por exemplo, que o MatLab é um programa que tem potencialidades gráficas que mal atino em poder usar nas próximas 1,000 (um milhar em inglês) encarnações. um passo adiante foi dado por mim mesmo quando enchi-me (no bom sentido) de estudar o problema das economias de escala, em particular, fazer estimativas das curvas de custo médio, marginal e total e comecei entender um pouco mais do que Espinosa (filósofo, técnico do Grêmio ou outro) chamaria (então não chamou) de mundo mundano. das economias de escala, pulei para ganhos de produtividade, essas coisas, quando constatei que
.a. o tijolinho que vi sendo feito do barro à solidez durante uma visita (há 25 anos or so) no Museu da Ciência e Tecnologia de Munique (or whatever its name) foi feito por CAD e algo mais
.b. eu poderia ter um troço daqueles em minha casa, se não para fazer tijolos, pelo menos para fazer outras coisas mais simples. uma delas, eu mesmo entendia, era fazer pilhas de impressões sucessivas sobre a mesma folha de papel e obter alguns detalhes tridimensionais interessantes.
(.c.) eu devia ter dito antes que fiquei muito impressionado quando a professora Abigahil disse que o que estava desenhando no quadro negro não era um triângulo retângulo (bidimensional) mas uma "escultura" (nas palavras de Espinosa...). claro, depois de ouvir isto, fica óbvio. o ponto não tem dimensão, então não pode ser desenhado. a reta tem uma, portanto não a podemos desenhar e o plano tem duas, o que impede nossos bons talentos de desenhá-lo. uma vez que somos seres tridimensionais (azar nosso, pois nossos ancestrais amacacados poderiam ter-nos dado a colher de injetar-nos algumas utílíssimas dimensões adicionnais). ok, ok, esta postagem poderia ter o marcador de "ficção científica".
lendo uma amostra (de conveniência) da literatura desta área do conhecimento humano, a science fiction, rapidamente vim a entender que o que o Prof. Karl Heinrich Marx (ou foi Waldir Espinosa?) chamou de "estupidamente alta composição orgânica do capital". ou seja, bens ou serviços gerados praticamente sem nenhuma intervenção humana (e eu digo "praticamente", pois a máquina precisaria detectar um "desejo humano", caso contrário seu cérebro positrônico nada faria. quer dizer, no futuro, quando vivermos em naves espaciais (no episódio da destruição de enormes massas de recursos materiais, ambientais e humanos da Nova Zelândia, lancei o adágio: "é fumeta viver em planeta"), vamos pedir às máquinas de nossa nave e elas vão atender-nos com a produção de bens e serviços os mais inimagináveis nos dias que correm. claro que imagino apenas um Unicórnio de carne e osso e outro até de 3,1415 dimensões (ver Mandelbrot, para saber mais sobre dimensões fracionárias).
em resumo, tá na cara que estamos a poucas décadas de produzir sofisticados objetos materiais no jardim de casa (
sobre produção em jardins, ver este fantástico blog, e sobre a postagem que alcancei hoje, ver "caril", que é como se diz curry em Portugal). eu já falei que minhas necessidades de saúde e transportes, pelo menos, são realmente ilimitadas: ir ao final do Universo e voltar ainda mais saudável do que estava quando comecei a milenar jornada. poucas décadas?
segundo: CAM, seguindo o professor Ethevaldo Siqueira, é computer aided manufacturing. e que tem o verbete acessível ao clicarmos
aqui. ou seja, faço o desenho no CAD, dou um clique em algum ícone em algum lugar da tela, ouço alguns roncos, sei lá, e -ao invés de ver papel impresso com desenhos em uma impressora convencional, o que vejo é uma peça de metal, plástico ou terconite (
ver). parece que a primeira vez que prometeram-me fazer um tetraedro regular de plástico (mas que não foi feita...) teria sido o Lelo, ou Lucas, ou Nuno, não lembro bem o nome, amigo de meu colega e principalmente professor Lois Roberto Westphal, em Floripa, digamos que em 1995.
Clube da Solidão
esta segunda parte, curtinha como o item "segundo" das "Considerações Iniciais", tem o objetivo de registrar meu protesto contra a má qualidade das revistas que leio. inclusive -não sei se falei- a americana NewsWeek, que andei lendo em Portugal. mas desejo registrar que sou um solitário. fossem, além de mim, milhares de pessoas que desejam uma revista semanal séria, o mercado já a teria criado... seja como for, volta e meia refiro-me a matérias da Carta Capital. afinal, leio-a menos para indignar-me com seu nacionalismo e erros factuais, linguísticos e sei-lá-quê-mais e mais para saber "o que vai pelo mundo", como ouvíamos nos jornais da Art Filmes, não era isto?
volta e meia, Carta Capital mostra-me matérias da "The Economist", traduzidinhas e volta e meia vejo errinhos de tradução. mas não é disto que quero falar. apenas de uma burrada da "The Economist" (hoje é domingo, postagem de luxo, criticando simplesmente o maior grupo produtor de matérias econômicas terráqueas). pois a vetusta revista inglesa não sabe o que são economias de escala. mas eu explico neste "Clube da Solidão".
"economias de escala" é o fenômeno que acontece quando o custo médio (avaliado em quantidades monetárias) de produzir algum bem ou serviço cai, em resposta ao aumento do tamanho da unidade (seção, fábrica, empresa, setor, país, sei lá) que o produz. ceteris paribus. se não disser "ceteris paribus" a questão será anulada... tem que dizer ceteris paribus, pois tá na cara que há trilhões de fatores que influem sobre o nível de custos de qualquer tipo de mercadoria que, nos mais arrojados arroubos de simplificação, possamos conceber. para produzir, por exemplo, água salgada, há -para descrever completamente- mais equações e registros e rodapés do que todas as bibliotecas públicas do império galáctico reunidas no mundo que multiplica tudo por 45 trilhões elevados na potência 45 trilhões.
então dá uma olhada no que podemos fazer para descrever minha sentença acima, de maneira um pouco mais formal, o que deixa a descoberto a burrada das duas revistas:
CMdL = f(Ev, Tk, CP),
onde CMd é o custo médio que responde a variações nas variáveis Ev, Tk e CP, na forma de um modelo teórico descrito com exação milimétrica pela função "f". Ev é a escala da empresa, seção, aquele troço que falei acima, e que já meti a letra "v " para dizer que ela está variando para nosso exemplo, Tk é a tecnologia que vamos declarar constante para benefício do exemplo, e CP é aquele outro troço do "ceteris paribus", ou seja, além da tecnologia que deixei explícito que não varia, e da escala da firma, que deixei explícito que varia, haverá montanhas de outras variáveis e parâmetros que variam ou não variam, dependendo de meus interesses em fracionar uma lasca compatível da realidade realmente real, ou seja, minha tentativa de moldá-la no que chamo de mundo da realidade imaginada. claro que nem triângulos podem ser escritos sobre folhas de papel, apenas "esculturas" deles, não era isto?
pois bem, lá na cozinha aqui de casa tem uma máquina de fazer pão, que custou -se não minto- R$ 230 reais há uns dois anos. programada com um dia de antecedência, ela nos acorda com um "bip" antecedido por um cheiro de pão que invade a casa, como apenas as casas dos padeiros de antanho. comprar pão e queijo "fora" (de casa) sempre foi o exemplo mais tradicional de que o tamanho da firma tem a principal responsabilidade pela redução do custo médio. ou seja, sai mais barato fazer 1,000 pães do que fazer 10 pães. óbvio que estamos falando do custo médio, não é? apenas em casos excepcionais sai mais barato produzir menos do que mais, mas quanto ao custo médio, podemos ter aumentos, constâncias e reduções. as reduções chamam-se de economias de escala, e os aumentos são designados por deseconomias de escala. e o não-chove-nem-desempata chama-se de "retornos constantes à escala".
então, qual a burrada da revista Economist e sua assecla Carta Capital? é que ela pensa que a padariazinha de minha casa reduziu o custo médio porque reduziu-se o tamanho da "planta" industrial. na função
CMdL = f(Ev, Tk, CP),
o que aconteceu é que Tk, que não era constante mais fixa do que -disse Kundera- "Cristo na cruz", e sim um parâmetro (constante ou variável que altera apenas o resultado numérico do problema, mas não sua solução matemática), ou seja, aquilo que estava sendo mantido constante variou. e, ao variar, não estamos mais frente a CMdL com Ev variando. como poderíamos falar em "escala", se a patroa comprou apenas uma padariazinha? só bêbados. e, o que é ainda pior, bebendo solitariamente (por causa do título desta seção da postagem que segue altaneira).
e a revista Veja, sairá desta saraivada de críticas incólume? claro que não: no avião, li alguma coisa do número que tem o Anwar Kadafi na capa (um olhar tresloucado, como o de um touro bravio que um dia vi perto da bergamoteira da casa do padre alemão em Jaguari). era a Veja n.2206.
por um lado, ela tem uma visão absolutamente diversa da Carta Capital sobre os desdobramentos da Revolução Árabe 2011, como batizei agora. a Carta acha que podemos estar aceleradamente rumando ao melhor dos mundos (e digo, por exemplo, mulher ganhar o mesmo status legal de homem, para não falar muito a respeito), ao passo que a Veja acha que o fim-do-mundo agora mesmo é que é inevitável.
por outro, a p.24 mostra o artigo semanal de Lia Luft, intitulado "Como seremos amanhã?" fala até em teletransporte, numa referência estranha à Fada Sininho... mas não é isto o que me deixa nervoso e sim uma petitio principii em que vemos: "Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos." eu leio raramente a
a indigitada revista. Lia Luft não é minha conterrânea, pois não sou gaúcho, mas muito admirada por gregos e troianos, ou por judeis e palestinos, sei lá. acho que a solidão e convite à bebida ocorre quando vês a pobre mulher dizer aquilo. que quererá a pobre criatura dizer com "igualdade"? e com "dignidade"? não é aquela parte do Aurelião que remete às elites? quererá a vigilante poeta que todos sejamos elite? Gini igual a zero? lê-se cada uma. só bebendo desacompanhado.
Carta, páginas 72-73 da edição 634 (tá parelha com as postagens de meu blog)
o artigo da "The Economist" é bom, apenar de toda a festa negativa que fiz em boa parte do que digo acima. ele está inserido na seção "Ideias" (agora, já que o próprio Brazil foi revogado, sem acento no "e") e responde pelo título "Customização em Massa" e, mais ainda: "The Economist | A impressão em 3D promete inverter a lógica que molda a indústria desde o século XVIII. dá uma olhada aqui na Wikipedia sobre esta coisa toda:
clique aqui!.
que dizem os rapazes da 10, Downing Street (hehehehe)?
"A Revolução Industrial no fim do século XVIII possibilitou a produção em massa de bens, o que permitiu criar economias de escala que mudram toda a economia, e a sociedade, de maneira que ninguém teria imaginado na época. [...]"
pois, de acordo com meu santificado Samuel Bowles, além deste papel espantosamente importante das economias de escala, também contribuíram -de maneira igualmente poderosa- dois outros blim-blim-blins:
(uma vez que o
.a. são as economias de escala, segue-se:
.b. a natureza não contratual de um número expressivo de interações sociais
.c. comportamentos adaptativos em resposta ao comportamento dos outros.
é bom, né? tudo isto gerou externalidades que redundam em problemas de coordenação na ação dos agentes e deixaram o mundo precisamente com o formato que observamos hoje e não como nos livrinhos de economia, do Perry Rohdan e outros livros, livrinhos e livrecos. mas o dia em que a "The Economist" ler o Bowles, deixarei de beber solitariamente e pagar-lhes-ei uma pint of mild (local), ou duas.
olha agora:
"Hoje sirgiu uma nova tecnologia de fabricação que faz o conrário."
pensei: "hoje?" que horas? o que é mesmo o contrário daquela frase acima? digamos que seja uma tecnologia que permite reduzir o tamanho da fábrica. de um catatau que produz cinquenta mil camisas por semana, poderei ter uma camisa em duas horas. bueno, mas isto não é mudança na escala, que, agora, tem a função de custos correspondente expressa por:
CMdS = f(Ek, Tv, CP),
com os subíndices de Ev e Tk sendo trocados. e aquele S quer dizer "secular", que é um prazo definido como suficientemente longo para que variem todos os fatores, inclusive a tecnologia. ou seja, esqueçamos algumas visões apocalípticas sobre o futuro do capitalismo e passemos a pensar, ao contrário, num mundo mais interessante, que nos leve às estrelas (transportes) e permita-nos desfrutar alguns milhões de anos a mais de nossas privilegiadas existências (saúde). fora jogar mais squash, meter birita, escrever poemas, essas coisas.
em seguida, a Carta Capital/Economist diz o que é a "impressão em 3D", e já sabemos: uma printer que desenha triângulos tridimensionais. a mesmíssima printer que vai colocando sucessivas camadas de tôner sobre a folha branquinha até que tenhamos esculturas homenageando as letras do alfabeto, homenageando panelas, sapatos, quadros de bicicletas, painéis para carros, uma pilha de exemplos lá deles. será que dá par fazer um edifício deste modo? claro que dá! e uma nave espacial? claro que dá! e padariazinhas? claro que dá. não há óbice imaginável, vencidas as barreiras do CP, ou seja, da pilha de coisas que deixamos constantes ao pensarmos em nossas funções CMdL e CMdS. para mim, baixa uma nave com uma população de androides que jogam squash e fazem poemas, além daquela pilha de outras coisas que eles, até mais que eu, saberão que estou desejando...
vai aqui minha última crítica à materia Carta/Economist. eles dizem:
"[...] assim como aconteceu com a computação, a impressão em 3D está se disseminando rapidamente, conforme a tecnologia se aperfeiçoa e os custos caem."
custos caem? o custo médio, não é mesmo? é impossível (ceteris paribus, tem um paper do terceiro estágio da função de produção) aumentar a quantidade e reduzir o custo. mais ainda, mesmo que os custos caíssem de um jeito (custo privado), será que estariam caindo socialmente? este é o problema. o custo social não é avaliado por ninguém de maneira efetiva. ele deveria ser o grande vetor de sinalização da cobrança de impostos indiretos: bens de demérito. claro que a Carta Capital gosta da palavra "social", só que é enviesada por uma concepção nacionalista que pensa que aumentar o número de empresas estatais é estar praticando "reformas democráticas que conduzam ao socialismo". e a "The Economist" nem se fala. tanto é que começa a problematizar o que fazer com os direitos de propriedade dos designs destas peças 3D disponíveis na Internet? ou seja, será que, vivendo a bilhões de quilômetros de distância da Terra e, querendo homenagear minha primeira chegada a Londres, eu teria que pagar royalties por usar a torre da British Telecom que penso estar reproduzindo acima? pó pará.
A Propriedade Privada de Alguns Blim-Blim-Blins Entrava o Desenvolvimento das Forças Produtivas
tá na cara que os arranjos sociais que colocam no mercado de trabalho a responsabilidade pela função da distribuição da renda para as famílias pobres devem ser destruídos. eles são cruéis, eles são burros, eles são reacionários. eles são destruidores da humanidade. eles nos afastam do rumo das estrelas. precisamos de mais cérebros humanos (disse-me Leonardo Monastério, que não tem medo de excesso populacional, mas de escassez de políticos honestos, epa, esta parte já andei inventando...).
já cantei a pedra que, espirrando suor, sangue e fogo, a renda básica universal será uma conquista civilizatória do século XXI, com o final da escravatura (não estou falando das Arábias, onde as mulheres são párias), e do voto feminino (não falei que não estou falando das Arábias?). e mais ainda, considero que a macacada que não entende que o mercado de trabalho é excelente para gerar incentivos benévolos a arranjos sociais que elevam a produtividade do trabalho, mas péssimo para gerar "justiça distributiva". claro que uma velhinha como a Lia Luft não tem obrigação de saber isto, mas precisa ser psicanalisada, para sabermos que diabos de razões a levaram a enfiar aquele bacalhau em seu artigo, em tudo o mais alinhado no setor dos sublimes.
Conclusão
todos estes objetos podem ter sido feitos por 3D. só bebendo. o certo mesmo é montarmos uma firma chamada "Planeta Terra" e darmos uma ação para cada habitante vivo e para os que vão nascer, por toda a etermidade. esta ação lhe dará rendimentos que lhe possibilitem prover-se de existência digna. isto é uma reforma democrática. não interessa se conduz ou não ao socialismo. o fato é que, com ela, os atuais pobres poderiam subornar (na linha de Dalton-Pigou-Hicks-Scitowski-Kaldor) os mais ricos, para que este status quo seja o escolhido. seguros para tudo. finanças em primeiro lugar. o homem e a mulher em primeiro lugar.
DdAB
p.s. esta postagem deveria ser, dentro do marcador "Economia Política" também submarcada como economia de empresas, economia do desenvolvimento, economia da tecnologia, economia da publicidade e propaganda e conter ainda outros milhares de marcadores, fora os de semiótica, ficção científica, fofoca, e por aí vai.
p.p.s. a imagem que veio lá de cima vem de: http://www.ethevaldo.com.br/Generic.aspx?pid=979. eu pensei que ela, a imagem, é dela, a torre, a torre da British Telecom, do prédio da Tottenham Court Road, em Londres. ou eu estou errado ou o desenho está errado ou o nome da rua saiu errado ou está tudo certo do mesmo jeito.
p.p.p.s.: pleonexia? é o sentimento que o indivíduo patológico tem de pensar que sua parte na divisão de algum bem ou serviço escasso está subestimada, quando esta está perfeitamente avaliada (não estou falando que era x ou y mas apenas que às vezes todos temos esta patologia, ontem, por exemplo, eu queria ter comido dois torrones no avião, mas ganhei apenas um.
p.p.p.p.s: tá na cara que aquela torre da British Telecom pode ser feita tudinho por computador e plantada, com o terconite, sobre a coroa solar, sei lá aonde.