04 agosto, 2010

Visões Instantâneas

querido blog:
a velocidade com que se saca uma foto leva à captura de um movimento, o que é uma espécie de prisão cinemática, sei lá. a verdade é que eu tinha feito uma postagem falando de amor, falando em Chico Buarque e sua canção intitulada "Nicanor", que citei no site e que tem um verso que diz que ele -Nica, para as íntimas...- "tinha mãos de jardineiro quando tratava de amor". aproveitei e fiz mais alguns versos deste estilo. tinha dons de cozinheiro ao temperar um amor, tinha faro de perdigueiro ao vislumbrar um amor", tinha toque de agulheiro ao repicar-se de amor, e por aí vai. foram mais de 25.000 versinhos. tudo perdido. por não sei que diabo de razão, tudo sumiu. o Google presta bons serviços mas até está parecendo a Gol, hoje!

então mudei para uma postagem de ódio, um exercício vetorial sobre o ódio. odeio o Google, até certo ponto, então defino o vetor o (de "ó do borogodó") como o vetor que abarca todos os ódios e um deles é um vetor por si mesmo. a matriz O diz respeito a ódios ao Google sobre todos os pontos, o que não é meu caso, velhinho cordato que sempre fui.

então temos:

o = [t p s]

onde o vetor t é

t = [g e r],

e podemos esclarecer os símbolos das variáveis integrantes destes dois vetores, um deles constituído, ele próprio, por um vetor, coisa de doido, matemático ou as duas coisas, como não é -by the way- meu caso:

p é o peso da gente na balança quando vence certo valor de desagradabilidade
s é o saldo bancário da gente
g é a ginástica que a gente faz todo o santo dia
e são as horas de estudo que a gente perde
r é o compromisso com o regime alimentar que a gente assume.
DdAB
captura da imagem: a situação fez-se tão complexa que perdi a fonte da turminha saltitante. por isto mesmo, havia um marcador, ao lado do que vemos em algum lugar por aí, o de "Vida Pessoal". perdi coisas, tirei-o, mas ficou no título.

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