querido blog:
simplesmente em dois ou três dias perdi duas postagens. inclusive a que já esteve "no ar" por algumas horas. eu ia falar coisas que agora me parecem esdrúxulas. não as falarei. então falarei de parte do que lá dissera, seguindo as reflexões sobre a condição do Universo e a condição Humana. gostei destes "u" e "h" maiúsculos. os gregos disseram que o homem é a medida de todas as coisas. isto significa que, se eles estiveram/estiverem certos, que o diâmetro do Universo Provável pode ser medido em braçadas humanas.
mais sensato, acho que talvez o homem não seja a medida de todas as coisas e, se o Universo sempre existiu e existirá para sempre, o que não nos é garantido supor, mas se, então não podemos medir-lhe, ao Universo, o diâmetro, a diagonal, ou qualquer outra medida de distância. ou podemos?
entendo que a vida é uma singularidade, no sentido de que existe menos vida do que não-vida no Universo. mas não acho improvável que haja outras formas de vida, como meu jornal anuncia volta e meia, moléculas de sei lá que mais, inclusive de água num destes planetas externos. eu jurara que, se há água e uma sopa com outros elementos, como o carbono e o nitrogênio, haverá a possibilidade, que não é improvável, de criar-se uma molécula com a milagrosa (mas nem tanto...) capacidade de reproduzir-se. Dawkins diz que foram dois milagres, não apenas um. não lembro os detalhes, mas que li, juro que sim, li!
nós, humanos, fomos acostumados a pensar que seres vivos muito elementares como as bactérias e mesmo as pteridófitas não são providas de livre-arbítrio. talvez nem muitos insetos nem mesmo alguns animais superiores. mas não podemos negar que haverá algum fragmento de liberdade de escolha, ou seja, decisão, ou seja, livre-arbítrio, em outros animais, como os lobos, que caçam articuladamente. o que nos faz humanos? maior autonomia decisória? a decisão de fazer o mal, de vez em quando? este corte bem-mal parece-me mais interessante do que a simples questão do livre-arbítrio em sentido mais amplo: por que devo escolher o "bem"?
dados meus saberes, sou mais inclinado a sugerir que estamos frente a uma combinação entre cooperação e competição do que propriamente entre deuses e demônios. em outros tempos, eu viajava na idéia do que chamei de "teoria do estado de alfa microeconômico". esta sustenta que nossa ação é um escalar composto da seguinte forma, ajustada para o caso:
A = a x B + (1-a) x M,
onde Ação, B é bem, M é mal e a minúsculo é um parâmetro do intervalo fechado zero-um. fechado? claro, é impossível fazer o mal o tempo inteiro. acho que o bichinho que tentou fazê-lo não deixou descendentes. nem o mais destemido psicopata passa a vida inteira sem fazer o bem. mesmo que, às vezes, o bem seja tão natural quanto o marimbondo ferroar a aranha, ou seja, um bem ou um mal despidos de intenção de ajudar ou ferir. mas -para os fins humanos- o bem vem bem, independentemente da intenção.
DdAB
captura da imagem: não mais consegui localizá-la depois de ter perdido a primeira postagem. abaixo a tecnologia, anule o voto!
simplesmente em dois ou três dias perdi duas postagens. inclusive a que já esteve "no ar" por algumas horas. eu ia falar coisas que agora me parecem esdrúxulas. não as falarei. então falarei de parte do que lá dissera, seguindo as reflexões sobre a condição do Universo e a condição Humana. gostei destes "u" e "h" maiúsculos. os gregos disseram que o homem é a medida de todas as coisas. isto significa que, se eles estiveram/estiverem certos, que o diâmetro do Universo Provável pode ser medido em braçadas humanas.
mais sensato, acho que talvez o homem não seja a medida de todas as coisas e, se o Universo sempre existiu e existirá para sempre, o que não nos é garantido supor, mas se, então não podemos medir-lhe, ao Universo, o diâmetro, a diagonal, ou qualquer outra medida de distância. ou podemos?
entendo que a vida é uma singularidade, no sentido de que existe menos vida do que não-vida no Universo. mas não acho improvável que haja outras formas de vida, como meu jornal anuncia volta e meia, moléculas de sei lá que mais, inclusive de água num destes planetas externos. eu jurara que, se há água e uma sopa com outros elementos, como o carbono e o nitrogênio, haverá a possibilidade, que não é improvável, de criar-se uma molécula com a milagrosa (mas nem tanto...) capacidade de reproduzir-se. Dawkins diz que foram dois milagres, não apenas um. não lembro os detalhes, mas que li, juro que sim, li!
nós, humanos, fomos acostumados a pensar que seres vivos muito elementares como as bactérias e mesmo as pteridófitas não são providas de livre-arbítrio. talvez nem muitos insetos nem mesmo alguns animais superiores. mas não podemos negar que haverá algum fragmento de liberdade de escolha, ou seja, decisão, ou seja, livre-arbítrio, em outros animais, como os lobos, que caçam articuladamente. o que nos faz humanos? maior autonomia decisória? a decisão de fazer o mal, de vez em quando? este corte bem-mal parece-me mais interessante do que a simples questão do livre-arbítrio em sentido mais amplo: por que devo escolher o "bem"?
dados meus saberes, sou mais inclinado a sugerir que estamos frente a uma combinação entre cooperação e competição do que propriamente entre deuses e demônios. em outros tempos, eu viajava na idéia do que chamei de "teoria do estado de alfa microeconômico". esta sustenta que nossa ação é um escalar composto da seguinte forma, ajustada para o caso:
A = a x B + (1-a) x M,
onde Ação, B é bem, M é mal e a minúsculo é um parâmetro do intervalo fechado zero-um. fechado? claro, é impossível fazer o mal o tempo inteiro. acho que o bichinho que tentou fazê-lo não deixou descendentes. nem o mais destemido psicopata passa a vida inteira sem fazer o bem. mesmo que, às vezes, o bem seja tão natural quanto o marimbondo ferroar a aranha, ou seja, um bem ou um mal despidos de intenção de ajudar ou ferir. mas -para os fins humanos- o bem vem bem, independentemente da intenção.
DdAB
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