querido Blog:
o que de mais achei parecido com o que me vai n'alma é a apóstrofe na alma. seja como for, a paralaxe pertiu ao gato ver-se leão e ao espelho fazer-se animal. por contraste, a figura da criança, de modo análogo à pomba da paz, é repleta de alegorias: a candura, a pureza, o porvir. Ainda que haja crianças estressadsa, impuras e que não pensam no futuro, a criança cordial, influenciável e forjadora do futuro é a representação da virtude.
associar a democracia brasileira a uma criança traz à luz todos esses atributros. ela precisa desenvolver-se para florescer, educar-se para sentir o que as aparêcias escondem e amputar seus própros vícios e fraquezas.
enquanto construto social, a democracia é uam espécie de média (harmônica e ponderada) das qualidades dos indivíduos que constituem a nação sobre a qual ela assenta. em sendo média, a estatística sugre qu há indivíduos mais virtuosos e outros, menos. os mais virtuosos contribuem para sua consolidação e mesmo para sua destruição. esta proposição invfelizmente também vale para o grupo menos virtuoso. sua ação destruidora da democracia, aparentemente, um mal em si, deve ser reciclada pelo grupop virtuoso, através da criação de salvaguardas à manutenção da sanidade social.
em 1889, passou-se a falar na res-publicana Brasil (na verdade, Estados Unidos do Brazil). exterminada a monarquia, alguns golpes intestinos chegaram a reduzir-lhe o grau. por isto, mesmo, pode-se começar a pensar ese período como de ciclos entre democracia e ditadura, froixidão e mão-de-ferro. oficialmente, uma ditadura civil e outra militar. do fim da civil, experimento democrátivo durou menos de 20 anos. a ditadura militar um quarto de século se considerarmos que José Sarney, além de ter sido eleito vice de uma chapa de eleição indireta legada pela ditadura militar, não foi empossado, pois o cargo de presidente da república não vagou. logo, Sarney caiu no governo como um maranhense, no sentido dos descalabros que o dicionário dá ao termo. depois Sarney chegou a pensar em plantar sua própria ditadura. dois dois anos que, se Tancredo tivesse assumido e morrido, lhe caberiam, ele achou-se credenciado a quatro, mudando para cinco, que foram os anos que lhe mantiveram no poder a gula.
faltou e ainda falta uma agenda de implantação de um verdadeiro projeto nacional. volta e meia, faço listas:
.a. educação-segurança
.b. assistência social e previdenciária
.c. corrupção e coisas comuns
.d. voto universal, facultativo e secreto
.e. sindocatos não corporativos
e por aí vai.
DdAB
2 comentários:
Oi, Duilio!
Eu também já andei pensando numa agenda bem simples para ser viável, e ela saiu mais ou menos assim:
a. educação - bem “feijão-com-arroz”: o “beabá” mais óbvio acompanhado de ensinamentos sobre o sentido da disciplina para a vida em comunidade. Tudo bem asséptico, sem ideologização, sem religião, sem inclinações misericordiosas, sem corporativismos... simplesmente o bem, pelo bem. Depois, ia seguindo a seqüência clássica cuja lógica básica mantém-se intacta até hoje;
b. educação;
c. educação;
O correto era seguir os itens d, e, f...Mas isto soa utópico diante dos atropelamentos que a gente tem sofrido com o noticiário: Michel Temmer e outras celebridades do mundo político andam argumentando que não há necessidade de votar agora o projeto que impede a eleição e, portanto, reeleição dos ditos “ficha-sujas”pela falta de importância do tema. Aí, como tu dizes: só bebendo!!! Se isto não é importante, o que seria? Talvez um novo visual pra Dilma, uma peruca pra Serra, uma miss universo pra Aécio e por aí vamos todos de volta ao bar.
MdPB
aí, amiga! tenho dito que aprendi que a educação:
.a. ajuda a descobrirmos nosso objetivo na vida e
.b. dá-nos energia para lutar por eles.
quando vi Tonny Blair falando: "education, education, education", entendi que aulas com 40 alunos e em containers só poderia ser coisa de ladrões, isto é, de políticos.
DdAB
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