Amado blog:
Hoje é um dia extraordinário. Estou satisfeito da vida, batendo no peito, Joana de baixo do braço, não era isto? É que nem eu sabia que a ilustração da postagem anterior era (era?, é?, foi?) a capa da primeira edição de Avalovara, de Osman Lins. Vai agora alguma outra avalovarificação, cuja tradução é: O lavrador Arepo conduz cautelosamente seu arado. No livro (primeira orelha da edição de 2005 da Cia. das Letras) Avalovara, vemos: "O lavrador mantém cuidadosamente o arado nos sulcos." E uns já vão dizendo que é: Deus guia seus filhos com exação. E por aí vai.
Pior é que é..., pois vi na InterNet alguns registros sugerindo que "Arepo" nada tem a ver com "ópera" e nunca jamais quem quer que seja teria encontrado este nome na literatura latina. Ou seja, se Arepo é, como querem os detratores dos políticos brasileiros, um nome próprio, seria o caso de indagarmos onde esses indivíduos agatunados informarem a fonte fidedigna -já nem digo de seus rendimentos- mas da obra latina (que -provavelmente- furtaram) que registra uma personagem com este nome. Daria mais panos para mangas pensarmos que o operário Arepo teria mais a ver.
Parece que o research programme desta frase é outra daquelas maravilhas do conhecimento humano que somos levados a pensar que quadrados mágicos (de números, como o de Duhrer) são apenas pinguelas, comparadamente às pontes das palíndromes pluri-dimensionais. Por isto, afirmei ontem, no salão de bilhar do "Café Casagrande", que a maior singularidade da espécie humana é gerar informação.
Abraços jaguarienses do
DdAB
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