Querido diário:
Há quem diga que o problema humano é indescritível e que o problema planetário é o excesso de gente, aquela coisa da capacidade de carga do planeta. Hoje entendo que um planeta em que não há controle demográfico, em que a sociedade não está preparada para financiar a humanização dos filhos dos pobres (falo, claro, da Vila Cruzeiro, mas também da Nigéria, Somália, e por aí vai), a fertilidade excessiva é uma ameaça. E não contente com isto, vim a entender que, no México, esta segue altaneira.
Pois bem. Por um lado, está no folclore familiar, no lado da alemoada, que divertiam-se fazendo bailes em ocasiões especiais. Neles, claro, em terra de colono alemão quem mais comparecia eram colonos alemães. Então, no dia seguinte, um deles que não pudera ir ao baile indagava a outro, que fora: "E aí, havia muita gente?" E o primeiro respondia: "Nada, só alemão."
Por outro lado, ouvi que atribuíram ao Vô Bota a maravilhosa frase, queixando-se talvez da multidão orgiástica:
Muita gente é bom... na guerra.
DdAB
Imagem: aqui.
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