Querido diário:
Seguindo a postagem Marx e o Começo de Tudo, falarei hoje sobre as traduções existentes em português, confrontando-as com as feitas pelo Google Translator. Víramos que o Google colocou o original alemão como:
A riqueza das sociedades em que o modo capitalista de produção prevalece aparece como uma "imensa coleção de mercadorias", a mercadoria indivíduo como sua forma elementar. Nossa investigação deve, portanto, começar com a análise de uma mercadoria.
A primeira, pela ordem cronológica de publicação, é de 1968, publicada pela Editora Civilização Brasileira, em tradução de Reginaldo Sant'Anna:
A riqueza das sociedades onde rege a produção capitalista configura-se em 'imensa acumulação de mercadorias', e a mercadoria, isoladamente considerada, é a forma elementar dessa riqueza. Por isso, nossa investigação começa com a análise da mercadoria.
A segunda foi feita por Regis Barbosa e Flávio R. Kothe para a Abril Cultural em 1983:
A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma “imensa coleção de mercadorias”, e a mercadoria individual como sua forma elementar. Nossa investigação começa, portanto, com a análise da mercadoria.
A última das hoje disponíveis foi publicada pela Boitempo no ano de 2013, com tradução de Rubens Enderle, diz:
A riqueza das sociedades onde reina o modo de produção capitalista aparece como uma “enorme coleção de mercadorias”, e a mercadoria individual como sua forma elementar. Nossa investigação começa, por isso, com a análise da mercadoria.
A riqueza das sociedades onde reina o modo de produção capitalista aparece como uma “enorme coleção de mercadorias”, e a mercadoria individual como sua forma elementar. Nossa investigação começa, por isso, com a análise da mercadoria.
Este Enderle é talvez o melhor tradutor. Mas chama mais-valia de mais-valor! Deve ser sabe-se lá o quê.
P.S. E como é que estava na tradução francesa revisada por Marx em 1875? Resposta:
La richesse des sociétés dans lesquelles règne le mode de production capitaliste s’announce comme une “immense accumulation de merchandises”. L’analyse de la merchandise, forme éleméntaire de cette richesse, sera par conséquent le point de départ de nos recherches.
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