25 junho, 2013

Duas Teses Importantes: Corrupção e Ironia

Querido diário:
A primeira tese é que, nunca como hoje em dia, os políticos roubaram tanto. A segunda é que eles roubam hoje em dia o mesmo que sempre roubaram.

E a terceira (contrabando) é que a imprensa tem algum papel na ordenação das coisas, mas -além de incompetente- é distraída: faz o fuzuê e esquece. Por exemplo, o caso do Wellington (aqui) é o tipo de situação que só ocorre porque os "vândalos" e "neo-nazistas" não têm acesso a uma rede de proteção social. Ou seja, não são justiçados como cidadãos, são "elementos" de segunda classe, semi-analfabetos, violentos, enfim, perigosos para todos, o poder e o cidadão comum.

DdAB

4 comentários:

Anônimo disse...

Triste, tô começando a achar que todos nascem com alguma inclinação para o roubo.

Abs

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

é, Daniel: parece que até a Madre Tereza andou metendo a mão... Mas não devemos esquecer aquele outro dado que diz que 2/3 da humanidade é constituído por altruístas.
DdAB

Bípede_Pensante disse...

Querido Profe,

hoje, casualemnte, comentando com os meus alunos sobre a força das instituições, e de como é difícil alterá-las, acabamos caindo num papo sobre a corrupção (verdadeira instituição nacional). Aí dei uma viajada, lembrando da nossa herança genética maldita. Nossos antepassados, afinal de contas, foram aqueles degenerados, degradados, bandidos da mais louca e furiosa espécie, que vieram colonizar estas lonjuras. Acho que tivemos também uma ajudinha genética na seleção dos nossos corruptos, digo, políticos.

Abs.

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

De fato, B.P., boas instituições são bens públicos. Como tal, as grandes comunidades têm mais facilidade do que as pequenas em acobertar comportamentos antissociais. O gasto de manter a ordem cresce em progressão geométrica. A boa notícia é que, num momento como este do Brasil em que é possível que se reduza a impunidade, o custo do sistema judiciário também pode cair geometricamente. Não esqueçamos que "a ocasião faz o ladrão", ou seja, há estruturas de recompensas mais permeáveis ao bom-comportamento do que outras. Alegremo-nos!
DdAB