A primeira tese é que, nunca como hoje em dia, os políticos roubaram tanto. A segunda é que eles roubam hoje em dia o mesmo que sempre roubaram.
E a terceira (contrabando) é que a imprensa tem algum papel na ordenação das coisas, mas -além de incompetente- é distraída: faz o fuzuê e esquece. Por exemplo, o caso do Wellington (aqui) é o tipo de situação que só ocorre porque os "vândalos" e "neo-nazistas" não têm acesso a uma rede de proteção social. Ou seja, não são justiçados como cidadãos, são "elementos" de segunda classe, semi-analfabetos, violentos, enfim, perigosos para todos, o poder e o cidadão comum.
DdAB
4 comentários:
Triste, tô começando a achar que todos nascem com alguma inclinação para o roubo.
Abs
é, Daniel: parece que até a Madre Tereza andou metendo a mão... Mas não devemos esquecer aquele outro dado que diz que 2/3 da humanidade é constituído por altruístas.
DdAB
Querido Profe,
hoje, casualemnte, comentando com os meus alunos sobre a força das instituições, e de como é difícil alterá-las, acabamos caindo num papo sobre a corrupção (verdadeira instituição nacional). Aí dei uma viajada, lembrando da nossa herança genética maldita. Nossos antepassados, afinal de contas, foram aqueles degenerados, degradados, bandidos da mais louca e furiosa espécie, que vieram colonizar estas lonjuras. Acho que tivemos também uma ajudinha genética na seleção dos nossos corruptos, digo, políticos.
Abs.
De fato, B.P., boas instituições são bens públicos. Como tal, as grandes comunidades têm mais facilidade do que as pequenas em acobertar comportamentos antissociais. O gasto de manter a ordem cresce em progressão geométrica. A boa notícia é que, num momento como este do Brasil em que é possível que se reduza a impunidade, o custo do sistema judiciário também pode cair geometricamente. Não esqueçamos que "a ocasião faz o ladrão", ou seja, há estruturas de recompensas mais permeáveis ao bom-comportamento do que outras. Alegremo-nos!
DdAB
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