Querido diário:
Há quase três horas, vi o pronunciamento na TV da presidenta. Simplesmente achei que ficou o mal-estar, aquela inteligência brilhante que costumo elogiar saiu para o lugar comum. Dando muito mais importância do que merecem para os atos de vandalismo. O vandalismo, volto a insistir, é bom para deixar bem claro aos governantes bem intencionados os limites da sociedade desigual, desonesta, desmotivada, deseducada. Uma tragédia.
O que eu esperava era que a Dilma fizesse uma promessa à população com um pacote de medidas legislativas a encaminhar ao Congresso Nacional. Aquelas coisas que volta e meia conversamos. Agora, minha agenda origina-se de uma reflexão de Roberto Pereira da Rocha:
.a. reforma política
.b. reforma tributária
.c. reforma administrativa.
Claro que aqui tudo é contemplado, praticamente tudo. Mas, por brevidade, acho bom considerar. Em particular, destaco na reforma administrativa a reforma do poder judiciário. E, em tudo, a concepção de um sistema judiciário, que abarca juízes e carcereiros, enfermeiros e programadores de computador.
DdAB
2 comentários:
Sou muito influenciado por jogos e equilíbrios, mesmo reconhecendo certos pontos fracos, entendo as condicionantes desse discurso e realmente torço para que funcione, qualquer alternativa não institucional é frágil para os mais frágeis, por isso, prefiro que a democracia e as suas falhas, prevaleçam sempre...Abraço,s.
ps em posts anteriores falei da ilusão dos bolsas e da falsa sensação de que estaríamos no nirvana social, mas não é hora para revanchismos...
aí, Anaximandros:
parece que todos concordamos com um dos slogans dos manifestantes: "Educação padrão FIFA". Estou me preparando para ir à próxima atividade com o cartaz: "Reformar o Judiciário".
DdAB
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