querido diário:
quase não posto hoje. já postei mais tarde, já postei de madrugada. já postei em horários que apareceram errôneos (adjetivo adverbial brasileiro), pois estava em fusos horários estranhos. hoje achei que posso filosofar sobre opções. como não tenho marcador de "economia política", não me deterei em excesso com o oPTei que tanto agradou a um velho professor pelo bom humor já de sua fase mais relax da vida. ele não era propriamente de esquerda, mas gostou de ver uma garota portando uma pasta com a velha legenda do PT. o PT acabou, andei dizendo. o governo Dilma acabou, andei dizendo. mas tenho esperança de que possa recomeçar, o que não andei dizendo.
como as borboletas ou seres que redivivem, fênix. coladas feito tatuagem, renascendo feito os universos. em outro sentido, cada vez que optamos, isto é, escolhemos, saímos do armário. eu saí do armário do ateísmo. eu saí do armário do armário, ou seja, declaro-me mais agnóstico do que ateu. mas, ao mesmo tempo, agnóstico esclarecido, pois me parece que a questão não é se Deus fez ou não o universo, mas apenas se o universo sempre existiu na forma atual, pois algo o terá gerado: não pode algo existir a partir do nada. nem como singularidade. o mais próximo do pensamento occamiano é pensar nos fenômenos apoiéticos.
no outro dia li algo muito interessante sobre estas questões que envolvem o governo Dilma, os outros governos petistas do dr. Lula e a educação. os desmandos das cartilhas. alguém criticava as formas como se discutia a gaieté. e ouvi gente dizer que "opção sexual" não é bem opção. conversei sobre esta asserção com gente de inteligência invulgar e foi-me dito: "è vero. ninguém opta por sexualidade da mesma forma que opta por cortes de cabelo. ninguém opta por sexualidade, da mesma forma que tampouco opta por cor da pele, dos olhos. pode-se optar por usar óculos que colorem os olhos, mas..."
DdAB
p.s. imagem borboleteante veio daqui.
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